Desemprego sobe para 7,6% e marca pior janeiro desde 2009
A taxa de desemprego de seis grandes regiões metropolitanas do país aumentou para 7,6% em janeiro, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa para o mês desde 2009, quando foi de 8,2%.
Em dezembro do ano passado, o desemprego alcançava 6,9% da população economicamente ativa (PEA) e, em janeiro do ano passado, 5,3% da PEA.
O indicador de desocupação ficou abaixo da média de 8% apurada pelo Valor Data junto a 16 consultorias e instituições financeiras. O intervalo das estimativas ia de 7,5% a 8,4%.
Houve um aumento de 8,4%, ou 146 mil pessoas, na população desocupada em janeiro, na comparação com dezembro. No confronto com janeiro do ano passado, o aumento foi de 42,7%, ou 562 mil pessoas. Com isso, subiu para 1,879 milhão o número de pessoas desempregadas nas seis regiões metropolitanas acompanhadas pela pesquisa: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Salvador e Belo Horizonte.
Já a população ocupada teve queda de 1%, 230 mil pessoas, na comparação com dezembro, e de 2,7%, 643 mil pessoas, ante janeiro de 2015, para 22,983 milhões de pessoas. A população economicamente ativa caiu 0,3% em ambas as comparações, para 24,862 milhões de pessoas.
A taxa de atividade (proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população em idade ativa) caiu para 54,8% em janeiro, de 55,2% em dezembro e 55,8% em janeiro do ano passado. O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) caiu para 50,7%, de 51,3% em dezembro e 52,8% ante janeiro do ano passado.
Renda
A PME também mostrou que a renda continuou em queda em janeiro. O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.242,90 em janeiro, o que representou recuo de 1,3% ante dezembro, e queda de 7,4% ante janeiro de 2015.
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 52,1 bilhões em janeiro de 2016 e ficou 2,5% abaixo da estimada em dezembro. Na comparação anual esta estimativa recuou 10,4%. A queda do rendimento médio e da população ocupada contribuíram para a redução nesse indicador.
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Em dezembro do ano passado, o desemprego alcançava 6,9% da população economicamente ativa (PEA) e, em janeiro do ano passado, 5,3% da PEA.
O indicador de desocupação ficou abaixo da média de 8% apurada pelo Valor Data junto a 16 consultorias e instituições financeiras. O intervalo das estimativas ia de 7,5% a 8,4%.
Houve um aumento de 8,4%, ou 146 mil pessoas, na população desocupada em janeiro, na comparação com dezembro. No confronto com janeiro do ano passado, o aumento foi de 42,7%, ou 562 mil pessoas. Com isso, subiu para 1,879 milhão o número de pessoas desempregadas nas seis regiões metropolitanas acompanhadas pela pesquisa: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Salvador e Belo Horizonte.
Já a população ocupada teve queda de 1%, 230 mil pessoas, na comparação com dezembro, e de 2,7%, 643 mil pessoas, ante janeiro de 2015, para 22,983 milhões de pessoas. A população economicamente ativa caiu 0,3% em ambas as comparações, para 24,862 milhões de pessoas.
A taxa de atividade (proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população em idade ativa) caiu para 54,8% em janeiro, de 55,2% em dezembro e 55,8% em janeiro do ano passado. O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) caiu para 50,7%, de 51,3% em dezembro e 52,8% ante janeiro do ano passado.
Renda
A PME também mostrou que a renda continuou em queda em janeiro. O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.242,90 em janeiro, o que representou recuo de 1,3% ante dezembro, e queda de 7,4% ante janeiro de 2015.
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 52,1 bilhões em janeiro de 2016 e ficou 2,5% abaixo da estimada em dezembro. Na comparação anual esta estimativa recuou 10,4%. A queda do rendimento médio e da população ocupada contribuíram para a redução nesse indicador.
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