Dólar sobe e Ibovespa cai, de olho em mercados externos
Os mercados financeiros domésticos pioraram o sinal no fim da manhã desta sexta-feira, com o dólar acelerando a alta a mais de 1%. No exterior, várias moedas emergentes também intensificaram as perdas, enquanto as bolsas de valores em Nova York caíram às mínimas do dia.
A deterioração do sentimento do mercado coincidiu com o enfraquecimento dos preços do petróleo, que oscilam no começo da tarde nas mínimas da sessão. Mais cedo, dados mais fortes vindos dos Estados Unidos reforçaram leituras de que aumentos de juros neste ano ainda estão à mesa, o que desestimula o apetite por ativos de risco. A primeira revisão do PIB dos Estados Unidos no quarto trimestre mostrou alta de 1% no dado anualizado, ante a previsão de avanço de 0,7%; e os gastos pessoais cresceram 0,5% em janeiro, ante expectativa de alta de 0,3%.
No Brasil, os mercados têm de lidar ainda com ruídos políticos. Investidores avaliam discussões sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas novas propostas do PT para a economia - que incluem queda drástica da taxa básica de juros e uso das reservas internacionais - mantêm uma boa dose de cautela nos negócios.
Bolsa
A bolsa brasileira tem uma sexta-feira volátil, em meio à safra de balanços domésticos, notícias vindas da China e novos dados da economia americana. O Ibovespa chegou a subir quase 1,5% após a abertura, acompanhando o avanço das bolsas europeias e americanas. Porém, os dados da economia americana divulgados após o meio-dia vieram acima do esperado pelos economistas, tirando força das bolsas americanas e levando o Ibovespa para o terreno negativo.
Por aqui, os balanços do quarto trimestre, o cenário político contubardo e ainda os desdobramentos das investigações da Operação Lava-Jato também influenciam as decisões de investimento. "O ambiente tende a ficar mais pesado porque temos eventos importantes no fim de semana, como o encontro do G-20 e a reunião do PT", observou o economista-chefe do Modalmais, Alvaro Bandeira.
Às 14h20, o Ibovespa recuava 0,59%, para 41.642 pontos, com volume de R$ 2,0 bilhões. Entre as principais ações do índice, Brasil Foods ON (-7,45%) lidera as perdas, enquanto Petrobras PN ganha 1,02%.
Câmbio
O dólar abriu em queda, mas inverteu o rumo e passou a operar em firme alta ante o real nesta sexta-feira, também sob influência dos dados sobre a economia americana.
O noticiário político no Brasil, com novas investigações da Lava-Jato e renovadas discussões em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff, e fatores técnicos relacionados à definição da Ptax de fim de mês, na segunda-feira, deixam o mercado ainda mais volátil.
Às 14h20, o dólar comercial subia 1,10%, a R$ 3,9917. O dólar para março avançava 1,16%, a R$ 4,0060.
A deterioração do sentimento do mercado coincidiu com o enfraquecimento dos preços do petróleo, que oscilam no começo da tarde nas mínimas da sessão. Mais cedo, dados mais fortes vindos dos Estados Unidos reforçaram leituras de que aumentos de juros neste ano ainda estão à mesa, o que desestimula o apetite por ativos de risco. A primeira revisão do PIB dos Estados Unidos no quarto trimestre mostrou alta de 1% no dado anualizado, ante a previsão de avanço de 0,7%; e os gastos pessoais cresceram 0,5% em janeiro, ante expectativa de alta de 0,3%.
No Brasil, os mercados têm de lidar ainda com ruídos políticos. Investidores avaliam discussões sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas novas propostas do PT para a economia - que incluem queda drástica da taxa básica de juros e uso das reservas internacionais - mantêm uma boa dose de cautela nos negócios.
Bolsa
A bolsa brasileira tem uma sexta-feira volátil, em meio à safra de balanços domésticos, notícias vindas da China e novos dados da economia americana. O Ibovespa chegou a subir quase 1,5% após a abertura, acompanhando o avanço das bolsas europeias e americanas. Porém, os dados da economia americana divulgados após o meio-dia vieram acima do esperado pelos economistas, tirando força das bolsas americanas e levando o Ibovespa para o terreno negativo.
Por aqui, os balanços do quarto trimestre, o cenário político contubardo e ainda os desdobramentos das investigações da Operação Lava-Jato também influenciam as decisões de investimento. "O ambiente tende a ficar mais pesado porque temos eventos importantes no fim de semana, como o encontro do G-20 e a reunião do PT", observou o economista-chefe do Modalmais, Alvaro Bandeira.
Às 14h20, o Ibovespa recuava 0,59%, para 41.642 pontos, com volume de R$ 2,0 bilhões. Entre as principais ações do índice, Brasil Foods ON (-7,45%) lidera as perdas, enquanto Petrobras PN ganha 1,02%.
Câmbio
O dólar abriu em queda, mas inverteu o rumo e passou a operar em firme alta ante o real nesta sexta-feira, também sob influência dos dados sobre a economia americana.
O noticiário político no Brasil, com novas investigações da Lava-Jato e renovadas discussões em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff, e fatores técnicos relacionados à definição da Ptax de fim de mês, na segunda-feira, deixam o mercado ainda mais volátil.
Às 14h20, o dólar comercial subia 1,10%, a R$ 3,9917. O dólar para março avançava 1,16%, a R$ 4,0060.
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