China e petróleo dão alento a Bovespa, que sobe quase 3%
A bolsa brasileira subiu quase 3% nesta segunda-feira, embalada pela alta das commodities após uma rodada de notícias positivas vindas da China. E mesmo diante do duplo rebaixamento da nota soberana pela S&P e pela Moody's ao longo deste mês, o Ibovespa encerrou fevereiro com ganho de mais de 5%, ajudado pela recuperação nos preços do petróleo, diante das notícias sobre um possível acordo entre países produtores para limitar a oferta da commodity.
A China promoveu hoje um corte de 0,5 ponto percentual no compulsório dos bancos, medida que entrará em vigor a partir de amanhã. De acordo com o banco central do país, o objetivo do corte na exigência de depósito é manter ampla liquidez para o sistema financeiro. Na semana passada, a instituição sinalizou que não irá enfraquecer drasticamente a moeda e que tem ferramentas suficientes para apoiar a economia.
"A China deu um belo alento para nós neste início de semana", comentou o diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer. Ele lembrou também que o Banco de Desenvolvimento da China aprovou um empréstimo de US$ 10 bilhões para a Petrobras, o que deu fôlego extra às ações da estatal hoje. O Credit Suisse considerou o anúncio positivo, já que o empréstimo vai representar uma evolução importante na melhora de liquidez da empresa no curto prazo.
O Ibovespa fechou em alta de 2,89%, aos 42.793 pontos. O volume financeiro foi um pouco mais elevado do que a média dos últimos dias, alcançando R$ 6,993 bilhões. O aumento das negociações é um fenômeno normal para o último pregão do mês, quando fundos promovem acertos em suas carteiras. Com a alta expressiva de hoje, a bolsa brasileira encerrou fevereiro com ganho de 5,91%, reduzindo a perda acumulada no ano para 1,28%.
Petrobras PN (5,54%) e ON (6,67%) figuraram entre as maiores altas, acompanhadas de Vale PNA (5,94%) e ON (7,36%). O minério de ferro negociado na China fechou em alta de 2,8%, favorecendo os papéis das mineradoras em todo o mundo. No mercado de petróleo, o barril do WTI subiu 3,00%, para US$ 33,75.
Entre as demais ações de peso do índice, Bradesco PN subiu 3,19%, seguida de perto por Itaú PN (2,83%), Brasil Foods ON (2,80%), enquanto Ambev ON (0,05%) terminou de lado. O conselho de administração da BRF aprovou um programa de recompra de até 20 milhões de ações, equivalente a cerca de 2,5% dos papéis em circulação, pelo período de um ano.
Oi ON (-16,00%) e Cesp PNB (-2,85%) foram as duas únicas baixas do dia entre as 61 componentes do Ibovespa. O papel da operadora de telefonia segue ladeira baixo desde a semana passada, depois que o fundo russo LetterOne desistiu de fazer um aporte de US$ 4 bilhões diante do fracasso das negociações para uma fusão com a TIM Brasil. O conselho da Oi se reuniu hoje para discutir alternativas para contornar o elevado endividamento da companhia, na casa dos R$ 60 bilhões. Desde a sexta retrasada (19), o papel já perdeu 45% do seu valor.
A China promoveu hoje um corte de 0,5 ponto percentual no compulsório dos bancos, medida que entrará em vigor a partir de amanhã. De acordo com o banco central do país, o objetivo do corte na exigência de depósito é manter ampla liquidez para o sistema financeiro. Na semana passada, a instituição sinalizou que não irá enfraquecer drasticamente a moeda e que tem ferramentas suficientes para apoiar a economia.
"A China deu um belo alento para nós neste início de semana", comentou o diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer. Ele lembrou também que o Banco de Desenvolvimento da China aprovou um empréstimo de US$ 10 bilhões para a Petrobras, o que deu fôlego extra às ações da estatal hoje. O Credit Suisse considerou o anúncio positivo, já que o empréstimo vai representar uma evolução importante na melhora de liquidez da empresa no curto prazo.
O Ibovespa fechou em alta de 2,89%, aos 42.793 pontos. O volume financeiro foi um pouco mais elevado do que a média dos últimos dias, alcançando R$ 6,993 bilhões. O aumento das negociações é um fenômeno normal para o último pregão do mês, quando fundos promovem acertos em suas carteiras. Com a alta expressiva de hoje, a bolsa brasileira encerrou fevereiro com ganho de 5,91%, reduzindo a perda acumulada no ano para 1,28%.
Petrobras PN (5,54%) e ON (6,67%) figuraram entre as maiores altas, acompanhadas de Vale PNA (5,94%) e ON (7,36%). O minério de ferro negociado na China fechou em alta de 2,8%, favorecendo os papéis das mineradoras em todo o mundo. No mercado de petróleo, o barril do WTI subiu 3,00%, para US$ 33,75.
Entre as demais ações de peso do índice, Bradesco PN subiu 3,19%, seguida de perto por Itaú PN (2,83%), Brasil Foods ON (2,80%), enquanto Ambev ON (0,05%) terminou de lado. O conselho de administração da BRF aprovou um programa de recompra de até 20 milhões de ações, equivalente a cerca de 2,5% dos papéis em circulação, pelo período de um ano.
Oi ON (-16,00%) e Cesp PNB (-2,85%) foram as duas únicas baixas do dia entre as 61 componentes do Ibovespa. O papel da operadora de telefonia segue ladeira baixo desde a semana passada, depois que o fundo russo LetterOne desistiu de fazer um aporte de US$ 4 bilhões diante do fracasso das negociações para uma fusão com a TIM Brasil. O conselho da Oi se reuniu hoje para discutir alternativas para contornar o elevado endividamento da companhia, na casa dos R$ 60 bilhões. Desde a sexta retrasada (19), o papel já perdeu 45% do seu valor.
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