À espera do Copom, juros futuros de curto prazo fecham quase estáveis
As taxas dos contratos futuros de juros com prazos mais curtos fecharam em ligeira alta na BM&F, com os investidores evitando mudar as posições à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que será anunciada nesta quarta-feira, após o encerramento dos mercados.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 14,03% para 14,055%, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 14,3% para 14,32%.
A curva de juros futuros indica 93% de probabilidade de estabilidade da taxa Selic nesta reunião, mas já reflete a chance de corte até o fim do ano. Analistas afirmam que a votação será um importante elemento para as apostas no mercado de juros. Nas duas últimas reuniões do Copom, a decisão não foi unânime, com os diretores Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon votando pela elevação da taxa Selic para 14,75%.
Uma votação unânime pela manutenção da taxa Selic, segundo analistas, poderia reforçar a leitura de que um corte dos juros está mais próximo e intensificar a queda das taxas com vencimentos mais curtos. As últimas sinalizações do Banco Central têm sido na direção de que não há espaço para um corte de juros no curto prazo, com a inflação corrente ainda em patamares elevados.
Além da taxa, o dado do PIB que será divulgado amanhã deve ser um importante elemento para o mercado ampliar ou não as apostas em uma queda da taxa Selic.
Para os contratos com vencimentos mais longos, as taxas fecharam em queda refletindo a melhora do ambiente para ativos de risco no exterior e notícias no cenário político. O DI para janeiro de 2021 recuou de 15,43% para 15,30% no fechamento do pregão regular.
Hoje a notícia relacionada a possível decisão do empresário Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da empreiteira OAS, investigado na Operação Lava-Jato, sobre um acordo de delação premiada ajudou a alimentar as especulações a respeito das chances de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a possibilidade de mudança da equipe econômica, contribuindo para a boa performance dos ativos locais.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 14,03% para 14,055%, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 14,3% para 14,32%.
A curva de juros futuros indica 93% de probabilidade de estabilidade da taxa Selic nesta reunião, mas já reflete a chance de corte até o fim do ano. Analistas afirmam que a votação será um importante elemento para as apostas no mercado de juros. Nas duas últimas reuniões do Copom, a decisão não foi unânime, com os diretores Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon votando pela elevação da taxa Selic para 14,75%.
Uma votação unânime pela manutenção da taxa Selic, segundo analistas, poderia reforçar a leitura de que um corte dos juros está mais próximo e intensificar a queda das taxas com vencimentos mais curtos. As últimas sinalizações do Banco Central têm sido na direção de que não há espaço para um corte de juros no curto prazo, com a inflação corrente ainda em patamares elevados.
Além da taxa, o dado do PIB que será divulgado amanhã deve ser um importante elemento para o mercado ampliar ou não as apostas em uma queda da taxa Selic.
Para os contratos com vencimentos mais longos, as taxas fecharam em queda refletindo a melhora do ambiente para ativos de risco no exterior e notícias no cenário político. O DI para janeiro de 2021 recuou de 15,43% para 15,30% no fechamento do pregão regular.
Hoje a notícia relacionada a possível decisão do empresário Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da empreiteira OAS, investigado na Operação Lava-Jato, sobre um acordo de delação premiada ajudou a alimentar as especulações a respeito das chances de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a possibilidade de mudança da equipe econômica, contribuindo para a boa performance dos ativos locais.
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