Juros futuros avançam diante de incerteza no cenário político
As taxas dos contratos de juros futuros fecharam em alta na BM&F com o aumento da incerteza no cenário político diante de notícias, ainda não confirmadas oficialmente, de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiria um posto de ministro no governo Dilma Rousseff.
A ida de Lula para o governo aumenta as dúvidas sobre como se daria o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e contribui para elevar a percepção de risco no mercado local, sustentando a alta dos prêmios, especialmente nos vencimentos mais longos.
O DI para janeiro de 2018 subiu de 13,62% para 13,84% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para 2021 avançou de 14,24% para 14,58% .
Investidores acompanham também a divulgação da deleção premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que teria acusado o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de oferecer ajuda financeira para que ele não fechasse acordo de delação. No depoimento de Delcídio, além de integrantes da base do governo, o senador cita outros políticos, inclusive da oposição como o senador Aécio Neves (PSDB).
Nesse ambiente, aumenta a preocupação no mercado com um risco de uma guinada à esquerda da política econômica, com o governo discutindo a possibilidade de aumentar o crédito para investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida, além do uso de reservas internacionais para reduzir a dívida pública.
O DI para janeiro de 2017, que reflete as apostas para a política monetária neste ano, subiu de 13,79% para 13,865%. A diferença entre os DIs janeiro de 2021 e janeiro de 2017 subiu hoje para 0,71 ponto percentual, muito acima da taxa de 0,45 da véspera. Quanto mais alta essa diferença, mais risco o mercado vê no futuro e, portanto, mais prêmio pede ao tomar papéis do Tesouro Nacional, o que encarece a dívida pública.
Em meio a esse contexto, a Nomura Securities cita "ceticismo" com a continuação da melhora das expectativas macroeconômicas e prevê mais frequência de episódios de volatilidade. "Não temos visto uma resposta do governo em termos de uma política mais radical, conforme o processo político e jurídico em torno do impeachment avança", dizem Mario Robles e David Wagner em nota a clientes.
A ida de Lula para o governo aumenta as dúvidas sobre como se daria o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e contribui para elevar a percepção de risco no mercado local, sustentando a alta dos prêmios, especialmente nos vencimentos mais longos.
O DI para janeiro de 2018 subiu de 13,62% para 13,84% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para 2021 avançou de 14,24% para 14,58% .
Investidores acompanham também a divulgação da deleção premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que teria acusado o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de oferecer ajuda financeira para que ele não fechasse acordo de delação. No depoimento de Delcídio, além de integrantes da base do governo, o senador cita outros políticos, inclusive da oposição como o senador Aécio Neves (PSDB).
Nesse ambiente, aumenta a preocupação no mercado com um risco de uma guinada à esquerda da política econômica, com o governo discutindo a possibilidade de aumentar o crédito para investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida, além do uso de reservas internacionais para reduzir a dívida pública.
O DI para janeiro de 2017, que reflete as apostas para a política monetária neste ano, subiu de 13,79% para 13,865%. A diferença entre os DIs janeiro de 2021 e janeiro de 2017 subiu hoje para 0,71 ponto percentual, muito acima da taxa de 0,45 da véspera. Quanto mais alta essa diferença, mais risco o mercado vê no futuro e, portanto, mais prêmio pede ao tomar papéis do Tesouro Nacional, o que encarece a dívida pública.
Em meio a esse contexto, a Nomura Securities cita "ceticismo" com a continuação da melhora das expectativas macroeconômicas e prevê mais frequência de episódios de volatilidade. "Não temos visto uma resposta do governo em termos de uma política mais radical, conforme o processo político e jurídico em torno do impeachment avança", dizem Mario Robles e David Wagner em nota a clientes.
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