Dólar sobe mais de 2% com incerteza no cenário político
O dólar subiu frente ao real reagindo às incertezas no cenário político local e ao anúncio de um novo leilão de swap cambial reverso, que reforçou a leitura no mercado de que o Banco Central está aproveitando o movimento de menor pressão no câmbio para reduzir o estoque em derivativos cambiais e limitar também uma rápida apreciação do real.
O dólar comercial subiu 2,20% cotado a R$ 3,6776. Já o contrato futuro para abril avançou 2,70% para R$ 3,684.
A deleção premiada de Marcelo Odebrecht aumenta a incerteza em relação ao cenário político, uma vez que pode trazer novos fatos envolvendo membros do governo e da oposição no âmbito das investigações da Operação Lava -Jato.
Segundo analistas, o cenário de um impeachment da presidente Dilma Rousseff continua no radar, mas há maior incerteza em relação a quanto tempo esse processo deve levar e de como seria a composição do novo governo com a possibilidade do surgimento de novas investigações na Operação Lava-Jato.
As atuações do BC no câmbio também ajudaram a impulsionar a alta do dólar no mercado local.
O BC vendeu hoje mais 17 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra futura de dólar, de um total de 20 mil contratos ofertados em leilão. A autoridade monetária ainda reduziu o volume de rolagem do lote de US$ 10,092 bilhões que vence em abril e renovou hoje apenas 2.500 contratos, inferior ao montante de 3.600 contratos que vinha renovando até então.
Com a redução do volume e se mantiver o mesmo ritmo, o BC deve renovar cerca US$ 7,325 bilhões , ou seja, 72,58% do lote total de US$ 10,092 bilhões que vence em abril.
Na prática, o BC encerrará o mês retirando um total equivalente a US$ 4,117 bilhões do mercado.
Segundo analistas, a ação do BC reforça a leitura de que um câmbio abaixo de R$ 3,60 já começa a incomodar a autoridade monetária e pode colocar em risco o ajuste das contas externas, que tem ajudado a economia brasileira.
O déficit em conta corrente caiu de 3,33% do PIB em dezembro para 2,67% do PIB em fevereiro, no acumulado de 12 meses.
O fluxo cambial contudo continua negativo, o que tem ajudado pressionado a taxa do cupom cambial para cima.
Em março, até o dia 21, o fluxo cambial estava negativo em US$ 1,738 bilhão.
Com o fluxo mais negativo no mercado à vista a taxa do contrato de cupom cambial para maio subiu de 3,85% para 4,09%.
O fortalecimento do dólar no exterior frente às principais divisas emergentes também ajudou a ampliar a demanda pela moeda americana no mercado local.
A divisa americana avançava 1,23% em relação ao dólar australiano, 0,31% diante da lira turca e 0,97% frente ao rand sul-africano.
O dólar comercial subiu 2,20% cotado a R$ 3,6776. Já o contrato futuro para abril avançou 2,70% para R$ 3,684.
A deleção premiada de Marcelo Odebrecht aumenta a incerteza em relação ao cenário político, uma vez que pode trazer novos fatos envolvendo membros do governo e da oposição no âmbito das investigações da Operação Lava -Jato.
Segundo analistas, o cenário de um impeachment da presidente Dilma Rousseff continua no radar, mas há maior incerteza em relação a quanto tempo esse processo deve levar e de como seria a composição do novo governo com a possibilidade do surgimento de novas investigações na Operação Lava-Jato.
As atuações do BC no câmbio também ajudaram a impulsionar a alta do dólar no mercado local.
O BC vendeu hoje mais 17 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra futura de dólar, de um total de 20 mil contratos ofertados em leilão. A autoridade monetária ainda reduziu o volume de rolagem do lote de US$ 10,092 bilhões que vence em abril e renovou hoje apenas 2.500 contratos, inferior ao montante de 3.600 contratos que vinha renovando até então.
Com a redução do volume e se mantiver o mesmo ritmo, o BC deve renovar cerca US$ 7,325 bilhões , ou seja, 72,58% do lote total de US$ 10,092 bilhões que vence em abril.
Na prática, o BC encerrará o mês retirando um total equivalente a US$ 4,117 bilhões do mercado.
Segundo analistas, a ação do BC reforça a leitura de que um câmbio abaixo de R$ 3,60 já começa a incomodar a autoridade monetária e pode colocar em risco o ajuste das contas externas, que tem ajudado a economia brasileira.
O déficit em conta corrente caiu de 3,33% do PIB em dezembro para 2,67% do PIB em fevereiro, no acumulado de 12 meses.
O fluxo cambial contudo continua negativo, o que tem ajudado pressionado a taxa do cupom cambial para cima.
Em março, até o dia 21, o fluxo cambial estava negativo em US$ 1,738 bilhão.
Com o fluxo mais negativo no mercado à vista a taxa do contrato de cupom cambial para maio subiu de 3,85% para 4,09%.
O fortalecimento do dólar no exterior frente às principais divisas emergentes também ajudou a ampliar a demanda pela moeda americana no mercado local.
A divisa americana avançava 1,23% em relação ao dólar australiano, 0,31% diante da lira turca e 0,97% frente ao rand sul-africano.
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