Moody's corta nota da Andrade Gutierrez e mantém perspectiva negativa
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating corporativo da Andrade Gutierrez Engenharia de ?B1' para ?B2' e manteve a perspectiva negativa da nota. A decisão atinge também os ratings de US$ 500 milhões em notas de emissão da Andrade Gutierrez International.
Segundo relatório, o rebaixamento reflete a expectativa de deterioração das métricas de crédito e do perfil de liquidez da companhia, devido à prolongada exposição do setor de construção ao cenário econômico na América Latina e às potenciais contingências envolvendo as investigações de corrupção em curso no Brasil contra construtoras e empresas de engenharia.
Entre os riscos para a empresa, a Moody's cita as investigações da operação Lava-Jato, mas também questões ligadas aos fundamentos da indústria, como o declínio dos preços das commodities, que prejudica os investimentos das empresas do setor de óleo e gás, de mineradoras e das metalúrgicas.
"Resultados mais pressionados devem vir de um crescimento menor da economia em 2016 e de uma disponibilidade fiscal mais limitada para certos governos de dar suporte aos planos de desenvolvimento de infraestrutura na comparação com anos anteriores, particularmente no Brasil, Venezuela e Angola. Devido a isso, esperamos dificuldades sobre as margens operacionais e endividamento pelo menos até 2018", diz a agência.
Ainda de acordo com a avaliação, uma elevação da nota de crédito da companhia, nesse momento, é improvável, mas uma estabilização da perspectiva poderia ser considerada caso haja alguma "sólida resolução" nas investigações de corrupção no país.
"Uma estabilização também depende da sustentabilidade da companhia em manter sua liquidez robusta para garantir os próximos vencimentos da dívida, melhoria na diversificação do seu portfólio e novos desenvolvimentos de governança corporativa, além de uma melhora no nível da alavancagem ajustada, ficando abaixo de 5 vezes", afirma a Moody's.
Segundo relatório, o rebaixamento reflete a expectativa de deterioração das métricas de crédito e do perfil de liquidez da companhia, devido à prolongada exposição do setor de construção ao cenário econômico na América Latina e às potenciais contingências envolvendo as investigações de corrupção em curso no Brasil contra construtoras e empresas de engenharia.
Entre os riscos para a empresa, a Moody's cita as investigações da operação Lava-Jato, mas também questões ligadas aos fundamentos da indústria, como o declínio dos preços das commodities, que prejudica os investimentos das empresas do setor de óleo e gás, de mineradoras e das metalúrgicas.
"Resultados mais pressionados devem vir de um crescimento menor da economia em 2016 e de uma disponibilidade fiscal mais limitada para certos governos de dar suporte aos planos de desenvolvimento de infraestrutura na comparação com anos anteriores, particularmente no Brasil, Venezuela e Angola. Devido a isso, esperamos dificuldades sobre as margens operacionais e endividamento pelo menos até 2018", diz a agência.
Ainda de acordo com a avaliação, uma elevação da nota de crédito da companhia, nesse momento, é improvável, mas uma estabilização da perspectiva poderia ser considerada caso haja alguma "sólida resolução" nas investigações de corrupção no país.
"Uma estabilização também depende da sustentabilidade da companhia em manter sua liquidez robusta para garantir os próximos vencimentos da dívida, melhoria na diversificação do seu portfólio e novos desenvolvimentos de governança corporativa, além de uma melhora no nível da alavancagem ajustada, ficando abaixo de 5 vezes", afirma a Moody's.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.