Ex-presidente da Petrobras chama de 'equivocado' projeto de Serra
O ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, criticou nesta terça-feira o projeto de lei, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que retira da companhia o papel de operadora única na exploração do pré-sal. Para ele, a estatal vive atualmente um problema conjuntural, relacionado ao seu endividamento elevado, que não justifica a mudança da perspectiva de longo prazo.
"Acho que o projeto do senador Serra é um projeto equivocado, porque está tentando resolver um problema de curto prazo da Petrobras, nas limitações reais que ela tem em 2016, 2017 e 2018 e são potencialmente possíveis de superar, e comprometer o futuro da companhia e do Brasil", afirmou em debate na Câmara.
A proposta de mudança nas atuais regras de exploração do pré-sal já foi aprovada no Senado, onde sofreu os primeiros ajustes. Agora, a matéria está sendo apreciada pelos deputados que integram a comissão especial criada para debater o tema.
Gabrielli, que foi um dos idealizadores do atual modelo, disse que outra justificativa para mudar as regras é a suposta necessidade de acelerar exploração e produção nas recentes descobertas. Segundo ele, aumentar o ritmo de exploração resultará na ampliação das exportações porque a demanda interna por derivados de petróleo não acompanhará.
"Precisamos acelerar as novas áreas do pré-sal? Essa é a questão-chave que o Congresso Nacional e o governo deve se debruçar", afirmou Gabrielli na comissão especial da Câmara.
"Acho que o projeto do senador Serra é um projeto equivocado, porque está tentando resolver um problema de curto prazo da Petrobras, nas limitações reais que ela tem em 2016, 2017 e 2018 e são potencialmente possíveis de superar, e comprometer o futuro da companhia e do Brasil", afirmou em debate na Câmara.
A proposta de mudança nas atuais regras de exploração do pré-sal já foi aprovada no Senado, onde sofreu os primeiros ajustes. Agora, a matéria está sendo apreciada pelos deputados que integram a comissão especial criada para debater o tema.
Gabrielli, que foi um dos idealizadores do atual modelo, disse que outra justificativa para mudar as regras é a suposta necessidade de acelerar exploração e produção nas recentes descobertas. Segundo ele, aumentar o ritmo de exploração resultará na ampliação das exportações porque a demanda interna por derivados de petróleo não acompanhará.
"Precisamos acelerar as novas áreas do pré-sal? Essa é a questão-chave que o Congresso Nacional e o governo deve se debruçar", afirmou Gabrielli na comissão especial da Câmara.
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