Mais de três quartos dos inadimplentes do país ganham até 2 salários
O número de inadimplentes chegou em março a 60 milhões de brasileiros pela primeira vez desde o início da série histórica da Serasa Experian, em 2012. O número representa 41% dos brasileiros com 18 anos ou mais. Do total, 77,2% ganham até dois salários mínimos mensais, 37,2% vivem com menos de um salário, ou seja, R$ 880. As dívidas com atraso de pagamentos equivalem a R$ 256 bilhões.
Em dezembro, havia 57,9 milhões de inadimplentes registrados. Houve, portanto, um aumento 3,6%. O dado da Serasa é trimestral.
Por faixa de renda, o maior número de inadimplentes está entre aqueles que recebem entre R$ 880 e R$ 1.760, ou de um a dois salários mínimos, por mês, com 24,24 milhões. Em seguida, vêm aqueles que recebem até R$ 880 ou um salário mínimo (22,56 milhões), entre R$ 1.760 e R$ 4.400 ou dois a cinco salários mínimos (7,02 milhões), entre R$ 4.400 e R$ 8.800 ou de cinco e dez salários mínimos (2,94 milhões) e acima de R$ 8.800 ou acima de dez salários mínimos (3,3 milhões).
Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, "a inadimplência tende a crescer mais no primeiro trimestre, pela concentração de despesas e gastos adicionais nessa época". Os números divulgados nesta quarta-feira, no entanto, surpreenderam.
"Em um trimestre, [entraram] mais de 2 milhões de novos nomes na lista de inadimplentes. Os mais afetados são as pessoas que praticamente vivem daquilo que recebem e não conseguem realizar nenhum tipo de reserva ou poupança financeira. Quando perdem o emprego e são atingidas pelainflação, são as que mais sofrem com a inadimplência", afirma.
VÍDEO: Inadimplência das empresas bate recorde em 2015
Em dezembro, havia 57,9 milhões de inadimplentes registrados. Houve, portanto, um aumento 3,6%. O dado da Serasa é trimestral.
Por faixa de renda, o maior número de inadimplentes está entre aqueles que recebem entre R$ 880 e R$ 1.760, ou de um a dois salários mínimos, por mês, com 24,24 milhões. Em seguida, vêm aqueles que recebem até R$ 880 ou um salário mínimo (22,56 milhões), entre R$ 1.760 e R$ 4.400 ou dois a cinco salários mínimos (7,02 milhões), entre R$ 4.400 e R$ 8.800 ou de cinco e dez salários mínimos (2,94 milhões) e acima de R$ 8.800 ou acima de dez salários mínimos (3,3 milhões).
Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, "a inadimplência tende a crescer mais no primeiro trimestre, pela concentração de despesas e gastos adicionais nessa época". Os números divulgados nesta quarta-feira, no entanto, surpreenderam.
"Em um trimestre, [entraram] mais de 2 milhões de novos nomes na lista de inadimplentes. Os mais afetados são as pessoas que praticamente vivem daquilo que recebem e não conseguem realizar nenhum tipo de reserva ou poupança financeira. Quando perdem o emprego e são atingidas pelainflação, são as que mais sofrem com a inadimplência", afirma.
VÍDEO: Inadimplência das empresas bate recorde em 2015
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