BC intensifica atuações no câmbio, mas dólar fecha em ligeira alta
O Banco Central mais uma vez intensificou as atuações no mercado de câmbio e comprou o equivalente a US$ 6 bilhões por meio de três leilões de contratos de swap cambial reverso, mas as operações foram insuficientes para segurar a moeda americana, que fechou perto da estabilidade frente ao real. Investidores vêm reduzindo a posição comprada em dólar à medida que se aproxima a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, prevista para o dia 17.
O dólar comercial fechou praticamente estável, em ligeira alta de 0,05% a R$ 3,4776. Já o contrato futuro para maio recuou 0,68% para R$ 3,492.
O BC voltou a atuar pesado no mercado e vendeu hoje 120 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra futura de US$ 6 bilhões, por meio da realização de três leilões, superando o volume de contratos vendidos ontem.
Com isso, a autoridade monetária já comprou US$ 20,250 bilhões por meio contratos de swap reverso só nesta semana, aproveitando a menor demanda por hedge para acelerar o desmonte do estoque de swaps cambiais tradicionais, que cairá para US$ 80,450 bilhões quando a venda dos contratos reversos for liquidada.
Ontem, quem liderou as vendas de dólar na BM&F foram os estrangeiros, que reduziram a posição comprada na moeda americana em US$ 1,85 bilhão para US$ 19,576. Já as empresas não financeiras diminuíram a posição em US$ 77 milhões e os fundos compraram US$ 360 milhões.
Os investidores têm ajustando as posições no mercado de câmbio diante da expectativa de mudança de governo e da política econômica atual.
Em mais um revés para o governo, ontem PSD e PTB na Câmara anunciaram que, em ampla maioria, votarão a favor da saída da presidente Dilma Rousseff. A perda de apoio dos partidos aliados ocorre depois de PP também se posicionar contra a presidente.
Apesar do fortalecimento do movimento a favor do impeachment, há algumas incertezas em relação a esse processo.
Hoje o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu sessão nesta tarde para que os ministros analisem ainda hoje as ações protocoladas sobre o processo de impeachment da presidente Dilma.
A Advocacia Geral da União (AGU) entrou com uma ação no STF para tentar anular o processo de impeachment da presidente. A AGU alega que a denúncia contra Dilma por crime de responsabilidade teria "vícios que impedem a sua continuidade".
Para o estrategista do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, ainda existe espaço para uma queda do dólar caso o impeachment se concretize, com a moeda americana podendo cair para R$ 3,40. Para Rostagno, o dólar pode até permanecer abaixo de R$ 3,50 se um eventual novo governo criar condições para reformas estruturais. "Retirando o risco político, o real poderá acompanhar os seus pares emergentes e o movimento será mais influenciado pela ações do Fed [Federal Reserve , banco central americano]", diz.
O dólar comercial fechou praticamente estável, em ligeira alta de 0,05% a R$ 3,4776. Já o contrato futuro para maio recuou 0,68% para R$ 3,492.
O BC voltou a atuar pesado no mercado e vendeu hoje 120 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra futura de US$ 6 bilhões, por meio da realização de três leilões, superando o volume de contratos vendidos ontem.
Com isso, a autoridade monetária já comprou US$ 20,250 bilhões por meio contratos de swap reverso só nesta semana, aproveitando a menor demanda por hedge para acelerar o desmonte do estoque de swaps cambiais tradicionais, que cairá para US$ 80,450 bilhões quando a venda dos contratos reversos for liquidada.
Ontem, quem liderou as vendas de dólar na BM&F foram os estrangeiros, que reduziram a posição comprada na moeda americana em US$ 1,85 bilhão para US$ 19,576. Já as empresas não financeiras diminuíram a posição em US$ 77 milhões e os fundos compraram US$ 360 milhões.
Os investidores têm ajustando as posições no mercado de câmbio diante da expectativa de mudança de governo e da política econômica atual.
Em mais um revés para o governo, ontem PSD e PTB na Câmara anunciaram que, em ampla maioria, votarão a favor da saída da presidente Dilma Rousseff. A perda de apoio dos partidos aliados ocorre depois de PP também se posicionar contra a presidente.
Apesar do fortalecimento do movimento a favor do impeachment, há algumas incertezas em relação a esse processo.
Hoje o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu sessão nesta tarde para que os ministros analisem ainda hoje as ações protocoladas sobre o processo de impeachment da presidente Dilma.
A Advocacia Geral da União (AGU) entrou com uma ação no STF para tentar anular o processo de impeachment da presidente. A AGU alega que a denúncia contra Dilma por crime de responsabilidade teria "vícios que impedem a sua continuidade".
Para o estrategista do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, ainda existe espaço para uma queda do dólar caso o impeachment se concretize, com a moeda americana podendo cair para R$ 3,40. Para Rostagno, o dólar pode até permanecer abaixo de R$ 3,50 se um eventual novo governo criar condições para reformas estruturais. "Retirando o risco político, o real poderá acompanhar os seus pares emergentes e o movimento será mais influenciado pela ações do Fed [Federal Reserve , banco central americano]", diz.
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