Ato contra presidente interino reúne 20 mil em São Paulo, diz MTST
Uma manifestação organizada pela Frente Povo Sem Medo, composta pelo MTST e outros movimentos sociais, iniciou sua caminhada em direção à residência do presidente interino, Michel Temer, no Alto de Pinheiros.
Guilherme Boulos, coordenador do MTST estima que ato reúna 20 mil manifestantes e já seja o maior protesto realizado no país contra Temer desde que ele assumiu a presidência.
Durante a concentração, ocorrida no Largo da Batata, Boulos disse ao Valor que os movimentos vão lutar contra "o segundo golpe, contra os direitos sociais".
"Está acontecendo um golpe duplo, porque um Congresso colocou um presidente que não foi eleito por ninguém, e porque esse governo ilegítimo quer aplicar um programa que também não foi eleito por ninguém", afirmou.
O coordenador do MTST sustentou que, se o governo de Temer realizar cortes em programas sociais, os movimentos vão intensificar ocupações de terras.
Boulos cita os protestos realizados por artistas, que levaram à recriação do Ministério da Cultura, como exemplo de resposta para os outros movimentos sociais.
Ele disse não acreditar que as pessoas que se manifestaram pela saída da presidente afastada Dilma Rousseff passem a participar dos protestos contra Temer, mas avaliou que as mobilizações contra o presidente interino possam atrair quem até agora não se manifestou nem contra nem a favor o governo de Dilma.
"É um governo com pé de barro, porque não tem apoio da rua. A única unidade que conseguirão fazer é contra o próprio governo", acrescentou.
O presidente interino antecipou o retorno à Brasília para o início da tarde, deixando a residência antes do início da caminha dos manifestantes.
Guilherme Boulos, coordenador do MTST estima que ato reúna 20 mil manifestantes e já seja o maior protesto realizado no país contra Temer desde que ele assumiu a presidência.
Durante a concentração, ocorrida no Largo da Batata, Boulos disse ao Valor que os movimentos vão lutar contra "o segundo golpe, contra os direitos sociais".
"Está acontecendo um golpe duplo, porque um Congresso colocou um presidente que não foi eleito por ninguém, e porque esse governo ilegítimo quer aplicar um programa que também não foi eleito por ninguém", afirmou.
O coordenador do MTST sustentou que, se o governo de Temer realizar cortes em programas sociais, os movimentos vão intensificar ocupações de terras.
Boulos cita os protestos realizados por artistas, que levaram à recriação do Ministério da Cultura, como exemplo de resposta para os outros movimentos sociais.
Ele disse não acreditar que as pessoas que se manifestaram pela saída da presidente afastada Dilma Rousseff passem a participar dos protestos contra Temer, mas avaliou que as mobilizações contra o presidente interino possam atrair quem até agora não se manifestou nem contra nem a favor o governo de Dilma.
"É um governo com pé de barro, porque não tem apoio da rua. A única unidade que conseguirão fazer é contra o próprio governo", acrescentou.
O presidente interino antecipou o retorno à Brasília para o início da tarde, deixando a residência antes do início da caminha dos manifestantes.
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