IGP-M sobe 0,82% em maio e avança 11,09% em 12 meses
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou para 0,82% em maio, após marcar 0,33% um mês antes, pressionada pelo aumento das cotações agropecuárias no atacado, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a maior taxa para o mês desde 2012, quando subiu 1,02%. O aumento da inflação no varejo também pesou no índice, que é usado como referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel. Em maio de 2015, o indicador subiu 0,41%.
A variação do IGP-M em maio ficou bem acima da média estimada por 16 instituições financeiras e economistas ouvidos pelo Valor Data, de 0,74%. Também ficou acima do teto do intervalo das estimativas, de 0,61% a 0,79% de aumento.
No ano, o IGP-M acumula alta de 4,15% e, em 12 meses, de 11,09%.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu para 0,98% em maio, depois de marcar 0,29% de elevação em abril. Os preços dos produtos agropecuários avançaram de 1,35% para 2,58%, e os dos produtos industriais deixaram queda de 0,15% para incremento de 0,30%. O aumento de preços da soja, do farelo de soja, do milho e do minério de ferro puxou a alta da inflação no atacado.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou para 0,65% em maio, seguindo acréscimo de 0,39% em abril, com cinco de suas oito classes de despesa registrando variações mais altas. A principal contribuição partiu de Habitação (-0,28% para 0,38%), influenciada pela tarifa de eletricidade residencial (-3,65% para 0,41%).
Também subiram Saúde e cuidados pessoais (1,33% para 2,21%), Despesas diversas (0,33% para 2,44%), Vestuário (0,37% para 0,64%) e Comunicação (0,18% para 0,29%), que sentiram o impacto principalmente de medicamentos em geral (3,15% para 6,20%), cigarros (0,40% para 5,88%), calçados (-0,43% para 0,36%) e tarifa de telefone residencial (-0,53% para 0,22%), respectivamente.
Em contrapartida, com decréscimo em suas taxas de variação, apareceram Transportes (0,33% para -0,13%), Alimentação (0,85% para 0,77%) e Educação, leitura e recreação (-0,07% para -0,13%). Nestas classes de despesa, destacaram-se etanol (-1,39% para -6,89%), carnes bovinas (-0,08% para -1,51%) e show musical (0,84% para -1,94%), nesta ordem.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já divulgado pela FGV na semana passada, subiu 0,19% em maio, abaixo do resultado de abril, de 0,41% de acréscimo.
A variação do IGP-M em maio ficou bem acima da média estimada por 16 instituições financeiras e economistas ouvidos pelo Valor Data, de 0,74%. Também ficou acima do teto do intervalo das estimativas, de 0,61% a 0,79% de aumento.
No ano, o IGP-M acumula alta de 4,15% e, em 12 meses, de 11,09%.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu para 0,98% em maio, depois de marcar 0,29% de elevação em abril. Os preços dos produtos agropecuários avançaram de 1,35% para 2,58%, e os dos produtos industriais deixaram queda de 0,15% para incremento de 0,30%. O aumento de preços da soja, do farelo de soja, do milho e do minério de ferro puxou a alta da inflação no atacado.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou para 0,65% em maio, seguindo acréscimo de 0,39% em abril, com cinco de suas oito classes de despesa registrando variações mais altas. A principal contribuição partiu de Habitação (-0,28% para 0,38%), influenciada pela tarifa de eletricidade residencial (-3,65% para 0,41%).
Também subiram Saúde e cuidados pessoais (1,33% para 2,21%), Despesas diversas (0,33% para 2,44%), Vestuário (0,37% para 0,64%) e Comunicação (0,18% para 0,29%), que sentiram o impacto principalmente de medicamentos em geral (3,15% para 6,20%), cigarros (0,40% para 5,88%), calçados (-0,43% para 0,36%) e tarifa de telefone residencial (-0,53% para 0,22%), respectivamente.
Em contrapartida, com decréscimo em suas taxas de variação, apareceram Transportes (0,33% para -0,13%), Alimentação (0,85% para 0,77%) e Educação, leitura e recreação (-0,07% para -0,13%). Nestas classes de despesa, destacaram-se etanol (-1,39% para -6,89%), carnes bovinas (-0,08% para -1,51%) e show musical (0,84% para -1,94%), nesta ordem.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já divulgado pela FGV na semana passada, subiu 0,19% em maio, abaixo do resultado de abril, de 0,41% de acréscimo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.