Dólar avança e é negociado no patamar de R$ 3,60, com foco no governo
As taxas do dólar e dos juros futuros operam com variações moderadas nesta quinta-feira, com o mercado ainda à espera de novos catalisadores para mudanças mais firmes nas apostas.
Dados de emprego privado e auxílio-desemprego nos Estados Unidos vieram ligeiramente melhores que o esperado, mas não chegaram a impressionar. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) confirmou expectativas ao não alterar as taxas de juros da zona do euro.
No Brasil, os investidores digerem notícias relacionadas à capacidade de coordenação do governo com o Congresso Nacional. Os deputados aprovaram na madrugada desta quinta-feira a Desvinculação de Receitas da União (DRU). A aprovação, contudo, foi no primeiro turno, sendo, portanto, necessária uma segunda votação, prevista para a semana que vem. O texto, então, vai para o Senado Federal, também com votação em dois turnos, para depois ser promulgado.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia e prorroga a DRU foi aprovada na Câmara por 334 votos a 90, acima dos 308 votos necessários. Na tarde de quarta, o texto foi aprovado em comissão especial da Casa por 20 votos a 4.
Essa margem é vista pelo mercado como um sinal de maior coordenação do governo com parlamentares, o que aumenta chances de aprovação de outras medidas. A leitura de que o ganho político por ora tem compensado reveses fiscais - como a aprovação de um super reajuste para o funcionalismo federal - tem sido o argumento mais citado pelos mercados para o aparente "sangue frio" dos ativos, a despeito dos problemas que já envolveram a equipe do governo de Michel Temer e da ausência de perspectiva de que as medidas já propostas gerem impacto rápido nas contas públicas.
Às 10h30, o dólar comercial subia 0,58%, a R$ 3,6077, depois de alcançar R$ 3,6087.
No mercado de juros, o DI janeiro de 2021 tinha taxa de 12,790%, ante o nível de 12,770% do ajuste da véspera.
Dados de emprego privado e auxílio-desemprego nos Estados Unidos vieram ligeiramente melhores que o esperado, mas não chegaram a impressionar. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) confirmou expectativas ao não alterar as taxas de juros da zona do euro.
No Brasil, os investidores digerem notícias relacionadas à capacidade de coordenação do governo com o Congresso Nacional. Os deputados aprovaram na madrugada desta quinta-feira a Desvinculação de Receitas da União (DRU). A aprovação, contudo, foi no primeiro turno, sendo, portanto, necessária uma segunda votação, prevista para a semana que vem. O texto, então, vai para o Senado Federal, também com votação em dois turnos, para depois ser promulgado.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia e prorroga a DRU foi aprovada na Câmara por 334 votos a 90, acima dos 308 votos necessários. Na tarde de quarta, o texto foi aprovado em comissão especial da Casa por 20 votos a 4.
Essa margem é vista pelo mercado como um sinal de maior coordenação do governo com parlamentares, o que aumenta chances de aprovação de outras medidas. A leitura de que o ganho político por ora tem compensado reveses fiscais - como a aprovação de um super reajuste para o funcionalismo federal - tem sido o argumento mais citado pelos mercados para o aparente "sangue frio" dos ativos, a despeito dos problemas que já envolveram a equipe do governo de Michel Temer e da ausência de perspectiva de que as medidas já propostas gerem impacto rápido nas contas públicas.
Às 10h30, o dólar comercial subia 0,58%, a R$ 3,6077, depois de alcançar R$ 3,6087.
No mercado de juros, o DI janeiro de 2021 tinha taxa de 12,790%, ante o nível de 12,770% do ajuste da véspera.
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