Atividade de serviços no Brasil segue em queda, aponta Markit
A atividade do setor de serviços no Brasil continuou a cair de forma acentuada em maio, com recuo em novos negócios e na força de trabalho do setor, de acordo com o Índice Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do serviço de informações financeiras Markit. O PMI de serviços caiu de 37,4 para 37,3 de abril para maio. Leituras abaixo de 50 significam retração da atividade.
De acordo com a pesquisa, as empresas do setor continuaram a reduzir preços finais, apesar de seus custos continuarem a aumentar. Apesar disso, o volume de novos negócios diminuiu, o que levou a uma nova rodada de demissões no setor.
Com o resultado do PMI de serviços, o PMI composto do setor privado brasileiro - que também inclui a indústria - recuou de 39 em abril para 38,3 em maio, menor nível da história da pesquisa. O PMI industrial, divulgado na quarta-feira, saiu de 42,6 em abril para 41,6 em maio, menor nível em sete anos.
"A economia do setor privado brasileiro continuou a decepcionar em maio, contraindo-se pelo ritmo mais acentuado desde que os dados consolidados do PMI foram compilados pela primeira vez há mais de nove anos. As empresas indicaram uma demanda sem vigor em meio às crises política e econômica no país. Em resposta às condições operacionais sombrias, as empresas cortaram posições por um ritmo quase recorde, o que, por sua vez, provavelmente vai causar mais danos à economia", afirmou Pollyanna De Lima, economista da Markit e autora do relatório.
Um motivo de preocupação adicional, disse ela, é a forte concorrência por novos trabalhos, algo que continua a restringir o poder de precificação das empresas. Os preços médios de venda tiveram a maior queda desde 2008, enquanto a inflação de custo de insumos permaneceu alta, pressionando as margens de lucro.
Os dados do PMI, afirmou a economista, indicam uma queda ainda mais acentuada do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano. No primeiro trimestre, o PIB surpreendeu ao cair 0,3% em relação ao quarto trimestre de 2015. Esperava-se um recuo maior, de 0,8%.
De acordo com a pesquisa, as empresas do setor continuaram a reduzir preços finais, apesar de seus custos continuarem a aumentar. Apesar disso, o volume de novos negócios diminuiu, o que levou a uma nova rodada de demissões no setor.
Com o resultado do PMI de serviços, o PMI composto do setor privado brasileiro - que também inclui a indústria - recuou de 39 em abril para 38,3 em maio, menor nível da história da pesquisa. O PMI industrial, divulgado na quarta-feira, saiu de 42,6 em abril para 41,6 em maio, menor nível em sete anos.
"A economia do setor privado brasileiro continuou a decepcionar em maio, contraindo-se pelo ritmo mais acentuado desde que os dados consolidados do PMI foram compilados pela primeira vez há mais de nove anos. As empresas indicaram uma demanda sem vigor em meio às crises política e econômica no país. Em resposta às condições operacionais sombrias, as empresas cortaram posições por um ritmo quase recorde, o que, por sua vez, provavelmente vai causar mais danos à economia", afirmou Pollyanna De Lima, economista da Markit e autora do relatório.
Um motivo de preocupação adicional, disse ela, é a forte concorrência por novos trabalhos, algo que continua a restringir o poder de precificação das empresas. Os preços médios de venda tiveram a maior queda desde 2008, enquanto a inflação de custo de insumos permaneceu alta, pressionando as margens de lucro.
Os dados do PMI, afirmou a economista, indicam uma queda ainda mais acentuada do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano. No primeiro trimestre, o PIB surpreendeu ao cair 0,3% em relação ao quarto trimestre de 2015. Esperava-se um recuo maior, de 0,8%.
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