Meu governo não é ação entre amigos, diz Temer sobre Cunha
O presidente interino Michel Temer negou nesta quinta-feira a líderes partidários que esteja interferindo para salvar o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Meu governo não é ação entre amigos", afirmou o pemedebista, segundo relato - autorizado por Temer - do líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM).
O grupo de partidos que compunha a antiga oposição ao PT e que defende a cassação de Cunha - PSDB, DEM, PPS e PSB - pediu ontem uma reunião com o presidente interino e foi recebido na manhã de quinta-feira no Palácio do Planalto.
O tema central do encontro foi a agenda legislativa do governo, mas as notícias de que o Palácio atua para salvar Cunha no Conselho de Ética, pressionando o PRB, foram comentadas e rechaçadas por Temer, pelo ministro da Secretaria do Governo, Geddel Vieira Lima, que participou da reunião, e pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, por telefone.
De acordo com o relato de Pauderney e do líder do PSB, Paulo Foletto (ES), Temer afirmou que não faria qualquer interferência no Legislativo e que essa é uma questão interna para a Casa resolver. "A Câmara tem tamanho, autoridade e autonomia para tocar isso. O presidente disse que não se meterá nesses assuntos", disse Foletto.
Com o placar em 10 a 9 contra a cassação de Cunha, o voto decisivo será dado pela deputada Tia Eron (PRB-BA). Na semana passada a parlamentar afirmava que votaria pela moralidade da Casa e elogiava o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela cassação do pemedebista, mas esta semana, após reuniões entre integrantes do PRB e do governo, ela se ausentou da sessão e é computada como voto a favor do presidente afastado.
Geddel afirmou aos líderes de PSDB, DEM, PSB e PPS que recebeu o líder do PRB na Câmara, Márcio Marinho (BA), e outros deputados do partido na segunda-feira, véspera da reunião do Conselho de Ética que votaria o parecer, para tratar de assuntos do governo.
O grupo de partidos que compunha a antiga oposição ao PT e que defende a cassação de Cunha - PSDB, DEM, PPS e PSB - pediu ontem uma reunião com o presidente interino e foi recebido na manhã de quinta-feira no Palácio do Planalto.
O tema central do encontro foi a agenda legislativa do governo, mas as notícias de que o Palácio atua para salvar Cunha no Conselho de Ética, pressionando o PRB, foram comentadas e rechaçadas por Temer, pelo ministro da Secretaria do Governo, Geddel Vieira Lima, que participou da reunião, e pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, por telefone.
De acordo com o relato de Pauderney e do líder do PSB, Paulo Foletto (ES), Temer afirmou que não faria qualquer interferência no Legislativo e que essa é uma questão interna para a Casa resolver. "A Câmara tem tamanho, autoridade e autonomia para tocar isso. O presidente disse que não se meterá nesses assuntos", disse Foletto.
Com o placar em 10 a 9 contra a cassação de Cunha, o voto decisivo será dado pela deputada Tia Eron (PRB-BA). Na semana passada a parlamentar afirmava que votaria pela moralidade da Casa e elogiava o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela cassação do pemedebista, mas esta semana, após reuniões entre integrantes do PRB e do governo, ela se ausentou da sessão e é computada como voto a favor do presidente afastado.
Geddel afirmou aos líderes de PSDB, DEM, PSB e PPS que recebeu o líder do PRB na Câmara, Márcio Marinho (BA), e outros deputados do partido na segunda-feira, véspera da reunião do Conselho de Ética que votaria o parecer, para tratar de assuntos do governo.
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