Bovespa fecha em queda com tensão externa e expectativa por Fed
Mais uma vez, o cenário internacional voltou a determinar o comportamento do Ibovespa. O índice fechou em baixa de 2,04% aos 48.648 pontos, acompanhando o desempenho negativo das bolsas europeias e americanas, que fecharam em queda. Os investidores mantiveram a cautela diante da reunião do Fed, o banco central americano, que anuncia a taxa de juros do país amanhã, e da votação do plebiscito que pode decidir sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, previsto para o dia 23 de junho, o "Brexit".
O consenso é de o Fed mantenha os juros inalterados entre 0,25% e 0,50% ao ano. Mas os investidores querem conhecer o conteúdo da nota que será divulgada após a reunião e que pode indicar quando o banco central irá subir os juros. As estimativas dos investidores é de que a taxas suba em dezembro.
De acordo com um gestor de fundo de ações, os investidores estão reduzindo a exposição em ativos de risco, como a bolsa brasileira, até a votação do Brexit. "Mas os preços ainda não refletem a saída do Reino Unido, o que pode trazer mais volatilidade nos próximos dias", disse.
O fluxo financeiro do Ibovespa ficou baixo, em R$ 5,3 bilhões. A avaliação dos investidores é de que depois do rali do impeachment, que atraiu estrangeiros para o mercado de ações, puxando o Ibovespa dos 37.000 pontos para cerca de 50.000 pontos, os estrangeiros decidiram ficar fora do mercado, aguardando a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. "Os estrangeiros só devem voltar com o afastamento definitivo da presidente e a aprovação de reformas econômicos que serão feitas pelo governo de Michel Temer", disse um operador. Grande parte do giro financeiro do Ibovespa, cerca de 55%, vem de investidores estrangeiros.
Amanhã, ocorre o vencimento de opções sobre o Ibovespa. Em geral, a proximidade desse vencimento traz volatilidade ao mercado financeiro, mas desta vez, o movimento pode ser diferente. De acordo com operadores, os estrangeiros estão comprados em 28.500 contratos de índice futuro. A participação é baixa, já que antes eles tinham posições superiores a 100.000 contratos.
A queda no preço das commodities no mercado internacional, principalmente do minério de ferro e barril do petróleo, derrubou o preço das duas principais ações que têm peso importante na composição do Ibovespa. Os papéis da Vale ON caíram 3,75%, Vale PNA fechou em baixa de 2,47%, os papéis da Petrobras ON caíram 3,14% e Petrobras PN teve queda de 3,71%.
Entre as ações mais negociadas do Ibovespa, só uma fechou em alta, Smiles ON, que subiu 0,64%. A maior baixa do Ibovespa ficou com Usiminas PNA, que caiu 5,64%. No setor financeiro, a maior baixa era de Santander Unit, com queda de 4,06%.
O consenso é de o Fed mantenha os juros inalterados entre 0,25% e 0,50% ao ano. Mas os investidores querem conhecer o conteúdo da nota que será divulgada após a reunião e que pode indicar quando o banco central irá subir os juros. As estimativas dos investidores é de que a taxas suba em dezembro.
De acordo com um gestor de fundo de ações, os investidores estão reduzindo a exposição em ativos de risco, como a bolsa brasileira, até a votação do Brexit. "Mas os preços ainda não refletem a saída do Reino Unido, o que pode trazer mais volatilidade nos próximos dias", disse.
O fluxo financeiro do Ibovespa ficou baixo, em R$ 5,3 bilhões. A avaliação dos investidores é de que depois do rali do impeachment, que atraiu estrangeiros para o mercado de ações, puxando o Ibovespa dos 37.000 pontos para cerca de 50.000 pontos, os estrangeiros decidiram ficar fora do mercado, aguardando a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. "Os estrangeiros só devem voltar com o afastamento definitivo da presidente e a aprovação de reformas econômicos que serão feitas pelo governo de Michel Temer", disse um operador. Grande parte do giro financeiro do Ibovespa, cerca de 55%, vem de investidores estrangeiros.
Amanhã, ocorre o vencimento de opções sobre o Ibovespa. Em geral, a proximidade desse vencimento traz volatilidade ao mercado financeiro, mas desta vez, o movimento pode ser diferente. De acordo com operadores, os estrangeiros estão comprados em 28.500 contratos de índice futuro. A participação é baixa, já que antes eles tinham posições superiores a 100.000 contratos.
A queda no preço das commodities no mercado internacional, principalmente do minério de ferro e barril do petróleo, derrubou o preço das duas principais ações que têm peso importante na composição do Ibovespa. Os papéis da Vale ON caíram 3,75%, Vale PNA fechou em baixa de 2,47%, os papéis da Petrobras ON caíram 3,14% e Petrobras PN teve queda de 3,71%.
Entre as ações mais negociadas do Ibovespa, só uma fechou em alta, Smiles ON, que subiu 0,64%. A maior baixa do Ibovespa ficou com Usiminas PNA, que caiu 5,64%. No setor financeiro, a maior baixa era de Santander Unit, com queda de 4,06%.
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