Usiminas: Acordo com bancos prevê pagamento de dívida em 10 anos
A diretoria da Usiminas chegou a um acordo com a maior parte de seus credores para conseguir alongar o pagamento da dívida que se encontra atualmente congelada, sob efeito do "standstill". O prazo negociado com Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, BNDES e debenturistas da 6ª emissão - que representam 75% dessas obrigações - é de dez anos, a contar da assinatura.
O acordo, contudo, ainda necessita de aprovação interna do BNDES e depende da homologação do aumento de capital de R$ 1 bilhão, que está em curso, até 22 de julho. Sem isso, perde eficácia. O contrato a ser firmado também está sujeito à aprovação do conselho de administração da siderúrgica mineira.
Segundo fato relevante enviado nesta quarta-feira para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além do prazo de dez anos para o pagamento, a Usiminas conseguiu uma carência de três anos para começar a pagar o principal da dívida.
Parte das instituições com quem a companhia conversava para reestruturar a dívida ainda não aparece nesse acordo prévio. Dentre os bancos brasileiros, o Santander ainda não entrou em consenso com a empresa. Além disso, nenhum dos estrangeiros - Japan Bank for International Cooperation (JBIC), Bank of Tokyo Mitsubishi UFJ e Sumitomo Mitsui Banking Corporation - consta do documento.
O "standstill", que impede potenciais calotes ou requerimentos de vencimento antecipado, vence no mês que vem. Em entrevista recente, Sergio Leite, novo presidente da Usiminas, disse que na primeira metade de julho a capitalização já será finalizada e o R$ 1 bilhão em recursos entrarão no caixa. Além disso, segue a negociação com a Sumitomo, sócia na Mineração Usiminas (Musa), para acessar parte do caixa da controlada em conjunto.
R$ 1,8 bilhão
Ainda faltam cerca de R$ 1,8 bilhão em dívidas para a Usiminas negociar o alongamento. O anúncio feito hoje deixa de fora 25% do endividamento bruto, nas mãos principalmente de bancos japoneses.
Faltam Japan Bank for International Cooperation (JBIC), Bank of Tokyo Mitsubishi UFJ e Sumitomo Mitsui Banking Corporation, cuja dívida, segundo a empresa, continua sendo renegociada até meados de julho. O Santander, que foi incluído no acordo de "standstill", não aparece no anúncio de hoje.
Também em março, o caixa da Usiminas era de R$ 1,74 bilhão. As obrigações com vencimento em 2016 chegavam a R$ 1,58 bilhão e em 2017, R$ 1,77 bilhão. Em 2018, vencem R$ 2 bilhões.
Por volta das 13h15, as ações preferenciais de classe A da siderúrgica lideravam os ganhos do Ibovespa com alta de 13,17%, para R$ 1,89. Os papéis ordinários, que não compõem a carteira do principal índice da bolsa, subiam 10,95%, para R$ 4,66.
O acordo, contudo, ainda necessita de aprovação interna do BNDES e depende da homologação do aumento de capital de R$ 1 bilhão, que está em curso, até 22 de julho. Sem isso, perde eficácia. O contrato a ser firmado também está sujeito à aprovação do conselho de administração da siderúrgica mineira.
Segundo fato relevante enviado nesta quarta-feira para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além do prazo de dez anos para o pagamento, a Usiminas conseguiu uma carência de três anos para começar a pagar o principal da dívida.
Parte das instituições com quem a companhia conversava para reestruturar a dívida ainda não aparece nesse acordo prévio. Dentre os bancos brasileiros, o Santander ainda não entrou em consenso com a empresa. Além disso, nenhum dos estrangeiros - Japan Bank for International Cooperation (JBIC), Bank of Tokyo Mitsubishi UFJ e Sumitomo Mitsui Banking Corporation - consta do documento.
O "standstill", que impede potenciais calotes ou requerimentos de vencimento antecipado, vence no mês que vem. Em entrevista recente, Sergio Leite, novo presidente da Usiminas, disse que na primeira metade de julho a capitalização já será finalizada e o R$ 1 bilhão em recursos entrarão no caixa. Além disso, segue a negociação com a Sumitomo, sócia na Mineração Usiminas (Musa), para acessar parte do caixa da controlada em conjunto.
R$ 1,8 bilhão
Ainda faltam cerca de R$ 1,8 bilhão em dívidas para a Usiminas negociar o alongamento. O anúncio feito hoje deixa de fora 25% do endividamento bruto, nas mãos principalmente de bancos japoneses.
Faltam Japan Bank for International Cooperation (JBIC), Bank of Tokyo Mitsubishi UFJ e Sumitomo Mitsui Banking Corporation, cuja dívida, segundo a empresa, continua sendo renegociada até meados de julho. O Santander, que foi incluído no acordo de "standstill", não aparece no anúncio de hoje.
Também em março, o caixa da Usiminas era de R$ 1,74 bilhão. As obrigações com vencimento em 2016 chegavam a R$ 1,58 bilhão e em 2017, R$ 1,77 bilhão. Em 2018, vencem R$ 2 bilhões.
Por volta das 13h15, as ações preferenciais de classe A da siderúrgica lideravam os ganhos do Ibovespa com alta de 13,17%, para R$ 1,89. Os papéis ordinários, que não compõem a carteira do principal índice da bolsa, subiam 10,95%, para R$ 4,66.
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