Juros futuros avançam com aversão a risco no exterior e ata do Copom
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em alta na BM&F refletindo o ambiente de menor apetite por ativos de risco no exterior e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta quinta-feira.
Apesar do documento mostrar que a projeção de inflação para 2017 já atingiu a meta no cenário de referência, o Banco Central manteve a mensagem anterior, afirmando não haver espaço para flexibilização das condições monetária no curto prazo.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,74% para 13,77%, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,67% para 12,70%.
Investidores aguardam o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que deve ser divulgado neste mês, que poderá conter alguma sinalização sobre a política monetária que será implementada pela nova diretoria do Banco Central.
Para Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, será importante observar no RTI em qual o horizonte a meta de inflação será atingida em 2017. "O importante é ver no RTI em que momento a meta de 4,5% será alcançada em 2017. Se o cenário de referência do BC apontar que isso acontecerá mais para o fim de 2017, o mercado pode começar a ?precificar' o início da redução da taxa básica de juros no fim do ano", diz.
Segundo ele, o BC deve esperar um recuo maior das expectativas de inflação para 2017, cuja mediana do mercado está em 5,50%, para iniciar o corte da Selic. Isso dependerá, contudo, da melhora da perspectiva para a política fiscal e do avanço da aprovação das medidas de ajuste. "Será importante a sinalização de que o governo está conseguindo aprovar as medidas de ajuste fiscal para o BC começar a cortar a taxa d juros", afirma.
Nos vencimentos mais longos, o cenário de maior aversão a risco no exterior, sustentado pelo temor de uma saída do Reino Unido da União Europeia, cujo referendo sobre essa decisão está marcado para 23 de junho, contribuiu para a alta das taxa de juros.
Apesar do documento mostrar que a projeção de inflação para 2017 já atingiu a meta no cenário de referência, o Banco Central manteve a mensagem anterior, afirmando não haver espaço para flexibilização das condições monetária no curto prazo.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,74% para 13,77%, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,67% para 12,70%.
Investidores aguardam o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que deve ser divulgado neste mês, que poderá conter alguma sinalização sobre a política monetária que será implementada pela nova diretoria do Banco Central.
Para Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, será importante observar no RTI em qual o horizonte a meta de inflação será atingida em 2017. "O importante é ver no RTI em que momento a meta de 4,5% será alcançada em 2017. Se o cenário de referência do BC apontar que isso acontecerá mais para o fim de 2017, o mercado pode começar a ?precificar' o início da redução da taxa básica de juros no fim do ano", diz.
Segundo ele, o BC deve esperar um recuo maior das expectativas de inflação para 2017, cuja mediana do mercado está em 5,50%, para iniciar o corte da Selic. Isso dependerá, contudo, da melhora da perspectiva para a política fiscal e do avanço da aprovação das medidas de ajuste. "Será importante a sinalização de que o governo está conseguindo aprovar as medidas de ajuste fiscal para o BC começar a cortar a taxa d juros", afirma.
Nos vencimentos mais longos, o cenário de maior aversão a risco no exterior, sustentado pelo temor de uma saída do Reino Unido da União Europeia, cujo referendo sobre essa decisão está marcado para 23 de junho, contribuiu para a alta das taxa de juros.
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