Juros futuros fecham em queda devido a menor aversão externa a risco
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em queda na BM&F, sob reflexo do movimento de menor aversão a risco no exterior diante da perspectiva de que o referendo britânico, cujo resultado será divulgado nesta sexta-feira, resultará na permanência do Reino Unido na União Europeia (UE).
O DI para janeiro de 2021 caiu de 12,49% para 12,41% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2017 recuou de 13,74% para 13,73%.
Duas pesquisas divulgadas nesta quinta-feira apontaram vantagem para os votos a favor da permanência do Reino Unido na UE. Levantamento do instituto Populus apresentado pelo "The Independent" mostrou dez pontos de liderança para a manutenção no bloco, com 55% das intenções de voto contra 45% para a saída. A pesquisa da Ipsos Mori para o jornal "Evening Standard" apresentou uma liderança pela permanência na UE, com 52% das intenções de voto contra 48% a favor da saída.
Para o estrategista da Icap, Juliano Ferreira, embora o mercado já tenha antecipado em grande parte o resultado pela continuidade do Reino Unido na UE, se isso de fato se confirmar, pode gerar um cenário mais positivo para mercados emergentes. "Não acho que veremos um rali muito forte, mas será uma barreira a menos para os fluxos para mercados emergentes", diz.
Ferreira destaca que o ambiente está mais favorável para os ativos de risco com o preço do petróleo ao redor de US$ 50 e o Federal Reserve sinalizando um ritmo mais gradual de aumento da taxa básica de juros. Esse cenário de menor aversão a risco poderia contribuir para a queda das taxas de juros com prazos mais longos.
O fluxo efetivo de investimentos estrangeiros para o Brasil, contudo, só deve acontecer após a conclusão do processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, previsto para agosto. "O estrangeiro está esperando passar a incerteza em relação ao impeachment para voltar alocar no Brasil", afirma um gestor local.
O DI para janeiro de 2021 caiu de 12,49% para 12,41% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2017 recuou de 13,74% para 13,73%.
Duas pesquisas divulgadas nesta quinta-feira apontaram vantagem para os votos a favor da permanência do Reino Unido na UE. Levantamento do instituto Populus apresentado pelo "The Independent" mostrou dez pontos de liderança para a manutenção no bloco, com 55% das intenções de voto contra 45% para a saída. A pesquisa da Ipsos Mori para o jornal "Evening Standard" apresentou uma liderança pela permanência na UE, com 52% das intenções de voto contra 48% a favor da saída.
Para o estrategista da Icap, Juliano Ferreira, embora o mercado já tenha antecipado em grande parte o resultado pela continuidade do Reino Unido na UE, se isso de fato se confirmar, pode gerar um cenário mais positivo para mercados emergentes. "Não acho que veremos um rali muito forte, mas será uma barreira a menos para os fluxos para mercados emergentes", diz.
Ferreira destaca que o ambiente está mais favorável para os ativos de risco com o preço do petróleo ao redor de US$ 50 e o Federal Reserve sinalizando um ritmo mais gradual de aumento da taxa básica de juros. Esse cenário de menor aversão a risco poderia contribuir para a queda das taxas de juros com prazos mais longos.
O fluxo efetivo de investimentos estrangeiros para o Brasil, contudo, só deve acontecer após a conclusão do processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, previsto para agosto. "O estrangeiro está esperando passar a incerteza em relação ao impeachment para voltar alocar no Brasil", afirma um gestor local.
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