Dólar fecha em alta em meio a incertezas sobre saída do Reino Unido
O dólar fechou em alta frente ao real, acompanhando o movimento de valorização da moeda americana frente às principais moedas emergentes, com investidores ajustando as posições diante de incertezas sobre como se dará a saída do Reino Unido da União Europeia, após o referendo realizado na semana passada.
Políticos britânicos dizem não haver pressa para começar a negociar a saída do bloco com a UE, processo que pode levar até dois anos.
Em meio a um cenário de incertezas sobre as consequências políticas e econômicas desse processo, os investidores reduziram as posições em ativos de risco, o que acabou gerando um "sell-off" (venda generalizada) moedas emergentes.
No mercado local, o dólar subiu 0,47%, fechando a R$ 3,3940. Já o contrato futuro para julho avançava 0,96% para R$ 3,411.
A libra esterlina alcançou hoje a mínima em 31 anos após a agência de classificação de risco Standard & Poor's ter cortado o rating do Reino Unido de "AAA" para "AA".
O real mais uma vez teve uma performance melhor que seus pares emergentes. O fato do país ter a maior taxa de juros real do mundo, ter reduzido o déficit em conta corrente e apresentar o maior volume de reservas internacionais da América Latina limitava o impacto dos choques externos para o Brasil.
Por enquanto, os analistas ainda não revisaram as projeções para câmbio por conta do "Brexit". Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostra que a mediana das projeções para dólar permaneceu estável em R$ 3,60 para o fim deste ano e em R$ 3,80 para o fim de 2017.
O mercado aguarda a entrevista amanhã, terça-feira, do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que comentará o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e poderá dar novas sinalizações sobre a estratégia de atuação no câmbio da nova diretoria do BC.
Desde 18 de maio, o BC não atua no mercado de câmbio por meio de leilões de contratos de swap cambial.
Políticos britânicos dizem não haver pressa para começar a negociar a saída do bloco com a UE, processo que pode levar até dois anos.
Em meio a um cenário de incertezas sobre as consequências políticas e econômicas desse processo, os investidores reduziram as posições em ativos de risco, o que acabou gerando um "sell-off" (venda generalizada) moedas emergentes.
No mercado local, o dólar subiu 0,47%, fechando a R$ 3,3940. Já o contrato futuro para julho avançava 0,96% para R$ 3,411.
A libra esterlina alcançou hoje a mínima em 31 anos após a agência de classificação de risco Standard & Poor's ter cortado o rating do Reino Unido de "AAA" para "AA".
O real mais uma vez teve uma performance melhor que seus pares emergentes. O fato do país ter a maior taxa de juros real do mundo, ter reduzido o déficit em conta corrente e apresentar o maior volume de reservas internacionais da América Latina limitava o impacto dos choques externos para o Brasil.
Por enquanto, os analistas ainda não revisaram as projeções para câmbio por conta do "Brexit". Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostra que a mediana das projeções para dólar permaneceu estável em R$ 3,60 para o fim deste ano e em R$ 3,80 para o fim de 2017.
O mercado aguarda a entrevista amanhã, terça-feira, do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que comentará o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e poderá dar novas sinalizações sobre a estratégia de atuação no câmbio da nova diretoria do BC.
Desde 18 de maio, o BC não atua no mercado de câmbio por meio de leilões de contratos de swap cambial.
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