Juros futuros mais longos caem com melhora de estimativa para inflação
As taxas dos contratos futuros de juros recuaram na BM&F, especialmente nos vencimentos mais longos, diante da menor aversão a risco no ambiente externo e da melhora das expectativas de inflação no mercado local. O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,88% para 13,87%, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,69% para 12,68%. Já o DI para janeiro de 2021 passou de 12,05% para 11,99%.
A expectativa de mais estímulos no Japão após a vitória da coalização do premiê Shinzo Abe na eleição na Câmara Alta do Parlamento japonês sustenta o aumento da demanda por ativos de maior risco, o que ajudou a reduzir a pressão de elevação das taxas de juros mais longos, mais sensíveis a esses movimentos.
No mercado local, os investidores aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem, que tratará do patamar da taxa básica de juros. A expectativa do mercado é manutenção da Selic em 14,25% ao ano, mas há alguns agentes que veem a possibilidade de um corte de juros já no próximo encontro.
Para o diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora, Arnaldo Curvello, a desaceleração recente dos índices de inflação abre espaço para o Banco Central cortar a taxa básica em 0,5 ponto já em julho, buscando estimular a recuperação da atividade, essencial para garantir o aumento da arrecadação de impostos e o cumprimento da meta fiscal.
O IPCA subiu 0,35% em junho ante 0,78% em maio. Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostrou uma melhora das projeções de inflação para 2017. A mediana das estimativas para 2017 caiu de 5,43% para 5,40% enquanto a mediana das projeções para 2016 subiu de 7,27% para 7,28%. Já a mediana das projeções para taxa Selic ficou estável em 13,25% para 2016 e em 11% para 2017.
A expectativa de mais estímulos no Japão após a vitória da coalização do premiê Shinzo Abe na eleição na Câmara Alta do Parlamento japonês sustenta o aumento da demanda por ativos de maior risco, o que ajudou a reduzir a pressão de elevação das taxas de juros mais longos, mais sensíveis a esses movimentos.
No mercado local, os investidores aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem, que tratará do patamar da taxa básica de juros. A expectativa do mercado é manutenção da Selic em 14,25% ao ano, mas há alguns agentes que veem a possibilidade de um corte de juros já no próximo encontro.
Para o diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora, Arnaldo Curvello, a desaceleração recente dos índices de inflação abre espaço para o Banco Central cortar a taxa básica em 0,5 ponto já em julho, buscando estimular a recuperação da atividade, essencial para garantir o aumento da arrecadação de impostos e o cumprimento da meta fiscal.
O IPCA subiu 0,35% em junho ante 0,78% em maio. Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostrou uma melhora das projeções de inflação para 2017. A mediana das estimativas para 2017 caiu de 5,43% para 5,40% enquanto a mediana das projeções para 2016 subiu de 7,27% para 7,28%. Já a mediana das projeções para taxa Selic ficou estável em 13,25% para 2016 e em 11% para 2017.
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