Comissão da Câmara é encerrada sem votar recurso de Cunha
(Atualizada às 18h30) Aliado do ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), encerrou a sessão da comissão antes da votação do recurso do deputado afastado Eduardo Cunha em seu processo de cassação na Casa.
Alegando que não haveria tempo para a fala da defesa, Serraglio encerrou a sessão antes do início do início da eleição da presidência da Câmara dos Deputados, o que obrigaria a comissão a interromper os trabalhos.
Presente à sessão, Cunha negou que tenha influenciado Serraglio e defendeu que possa se defender na próxima sessão, marcada para amanhã, às 9h.
"O que adianta fazer a defesa hoje se grande parte dos que vão votar não estavam aqui?", disse.
Amanhã haverá novas dificuldades para retomar a votação, com a reapresentação de requerimentos de adiamento e proximidade do recesso parlamentar.
Adversários de Cunha articularam o adiamento do início da eleição da presidência da Câmara. O ato do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) foi assinado logo após reunião com Julio Delgado (PSB-MG) para permitir que CCJ concluíssem ainda hoje a votação do recurso de Cunha.
Depois de cerca de sete horas de discussões e obstruções, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, por maioria, encerrou a fase em que membros poderiam se manifestar sobre o recurso.
Com manobras regimentais e obstruções, os aliados de Cunha querem ganhar tempo para convencer indecisos ou trabalhar por ausências sem que a proximidade da eleição da Câmara imponha constrangimentos.
Logo no início da sessão, marcada para às 9h30 da manhã, aliados de Cunha começaram a fazer manobras regimentais para levar a adiar a análise. "Há uma clara manobra protelatória, um uso regimental que não vou dizer que é imoral nem doloso, mas que é interesseiro", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). "Daqui a pouco vão perguntar o que o presidente [da CCJ] tomou de café da manhã."
O deputado Delegado Edson Moreira (PR-MG) afirmou que tem dificuldade de julgar um colega deputado, "cortar na própria carne". Ele diz que Cunha, na presidência da Câmara, teve seus méritos, "fez muita coisa boa".
Após cinco horas de sessão, ontem a CCJ teve que suspender os trabalhos com a abertura da ordem do dia no plenário. É o último esforço antes do recesso parlamentar, que começa na semana que vem.
Alegando que não haveria tempo para a fala da defesa, Serraglio encerrou a sessão antes do início do início da eleição da presidência da Câmara dos Deputados, o que obrigaria a comissão a interromper os trabalhos.
Presente à sessão, Cunha negou que tenha influenciado Serraglio e defendeu que possa se defender na próxima sessão, marcada para amanhã, às 9h.
"O que adianta fazer a defesa hoje se grande parte dos que vão votar não estavam aqui?", disse.
Amanhã haverá novas dificuldades para retomar a votação, com a reapresentação de requerimentos de adiamento e proximidade do recesso parlamentar.
Adversários de Cunha articularam o adiamento do início da eleição da presidência da Câmara. O ato do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) foi assinado logo após reunião com Julio Delgado (PSB-MG) para permitir que CCJ concluíssem ainda hoje a votação do recurso de Cunha.
Depois de cerca de sete horas de discussões e obstruções, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, por maioria, encerrou a fase em que membros poderiam se manifestar sobre o recurso.
Com manobras regimentais e obstruções, os aliados de Cunha querem ganhar tempo para convencer indecisos ou trabalhar por ausências sem que a proximidade da eleição da Câmara imponha constrangimentos.
Logo no início da sessão, marcada para às 9h30 da manhã, aliados de Cunha começaram a fazer manobras regimentais para levar a adiar a análise. "Há uma clara manobra protelatória, um uso regimental que não vou dizer que é imoral nem doloso, mas que é interesseiro", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). "Daqui a pouco vão perguntar o que o presidente [da CCJ] tomou de café da manhã."
O deputado Delegado Edson Moreira (PR-MG) afirmou que tem dificuldade de julgar um colega deputado, "cortar na própria carne". Ele diz que Cunha, na presidência da Câmara, teve seus méritos, "fez muita coisa boa".
Após cinco horas de sessão, ontem a CCJ teve que suspender os trabalhos com a abertura da ordem do dia no plenário. É o último esforço antes do recesso parlamentar, que começa na semana que vem.
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