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Dólar e juros sobem com cena externa e no 1º dia da reunião do Copom

19/07/2016 10h56

O dólar e os juros futuros de longo prazo sobem nesta terça-feira, em um dia menos propício a ativos considerados arriscados no exterior, ainda por incertezas sobre a capacidade do mercado de sustentar o rali recente.

No Brasil, o tema é política monetária, na sessão em que tem início o primeiro dia da reunião do Copom, a primeira chefiada por Ilan Goldfajn. Pesquisa Valor mostrou na semana passada que 31 dos 32 profissionais consultados esperam estabilidade da taxa básica em 14,25% ao ano. Apenas um prevê queda, de 0,50 ponto percentual.

Com a Selic devendo ficar estável nesta semana, o foco se volta para o tom do comunicado da diretoria de Ilan, que pode trazer indicações sobre os próximos passos da política monetária. A inflação corrente tem desacelerado e as expectativas para as altas dos preços também vêm diminuindo, o que mantém no radar chances de indicações sobre o momento do início do afrouxamento monetário.

Às 10h46, o DI janeiro de 2017 - que captura as apostas para a Selic até dezembro de 2016 - tinha taxa de 13,875% ao ano, frente a 13,880% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 - que reflete expectativas do mercado para a Selic de hoje até dezembro de 2017 - subia a 12,690%, frente a 12,670% no último ajuste.

Na ponta mais longa, o DI janeiro de 2021 ia a 12,010%, frente a 11,950% no ajuste da véspera.

O Tesouro Nacional faz leilão de até 2 milhões de NTN-B, sendo um volume de 1,5 milhão distribuído entre os vencimentos maio de 2021 e agosto de 2026 e 500 mil divididos entre maio de 2035 e maio de 2055.

No câmbio, o dia é de alta do dólar, que acompanha o movimento externo. A moeda americana subia 0,76%, para R$ 3,2758, enquanto a taxa do contrato futuro para agosto avançava 0,69%, para R$ 3,2890. O BC fez novo leilão de contratos de swap cambial reverso, que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro.