Juros futuros fecham em queda na BM&F antes da decisão do Copom
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em queda na BM&F, especialmente nos vencimentos mais longos, com os investidores buscando alongar as posições diante do cenário externo ainda favorável a ativos de risco e da perspectiva de que o Banco Central deve manter o compromisso em buscar o centro da meta de 4,5% no ano que vem. O mercado aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgada nesta quarta-feira após o fechamento do mercado.
Embora os analistas esperem a manutenção da taxa Selic em 14,25%, o mercado aguarda o comunicado sobre a decisão que poderá dar novas sinalizações sobre o futuro da política monetária.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,87% para 13,85% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,67% para 12,61%. E o DI para janeiro caiu de 11,99% para 11,90%.
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, o BC deve manter o discurso duro e mencionar no comunicado que não há espaço para corte de juros no curto prazo, seguindo a estratégia para tentar ancorar as expectativas de inflação. O Mizuho espera um corte de juros apenas em outubro, considerando a indicação do BC de buscar o centro da meta, de 4,5%, no ano que vem.
A última Pesquisa Focus mostrou que a mediana das projeções para o IPCA para o ano que vem está em 5,30%.
Em entrevistas recentes, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse ser possível cumprir a meta de inflação em 2017. Em sabatina no Senado Federal no começo de julho, os então diretores indicados ao BC defenderam o cumprimento da meta de inflação de 4,5% no ano que vem e o esforço para ancorar as expectativas de inflação, sem uso da taxa de câmbio como âncora para os preços. Reiteraram, contudo, que a eficácia da política monetária vai depender da política fiscal.
O cenário externo mais positivo para busca de ativos de risco e a expectativa de avanço da agenda fiscal após a conclusão do impeachment, previsto para agosto, também têm sustentado a queda das taxas de juros com prazos mais longos. "Acho que esse movimento vai continuar, mas a velocidade do ajuste pode ser mais lenta. O mercado já deu um voto de confiança para o governo, e para os juros caírem mais é preciso que ele entregue as promessas", diz Rostagno.
Embora os analistas esperem a manutenção da taxa Selic em 14,25%, o mercado aguarda o comunicado sobre a decisão que poderá dar novas sinalizações sobre o futuro da política monetária.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,87% para 13,85% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,67% para 12,61%. E o DI para janeiro caiu de 11,99% para 11,90%.
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, o BC deve manter o discurso duro e mencionar no comunicado que não há espaço para corte de juros no curto prazo, seguindo a estratégia para tentar ancorar as expectativas de inflação. O Mizuho espera um corte de juros apenas em outubro, considerando a indicação do BC de buscar o centro da meta, de 4,5%, no ano que vem.
A última Pesquisa Focus mostrou que a mediana das projeções para o IPCA para o ano que vem está em 5,30%.
Em entrevistas recentes, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse ser possível cumprir a meta de inflação em 2017. Em sabatina no Senado Federal no começo de julho, os então diretores indicados ao BC defenderam o cumprimento da meta de inflação de 4,5% no ano que vem e o esforço para ancorar as expectativas de inflação, sem uso da taxa de câmbio como âncora para os preços. Reiteraram, contudo, que a eficácia da política monetária vai depender da política fiscal.
O cenário externo mais positivo para busca de ativos de risco e a expectativa de avanço da agenda fiscal após a conclusão do impeachment, previsto para agosto, também têm sustentado a queda das taxas de juros com prazos mais longos. "Acho que esse movimento vai continuar, mas a velocidade do ajuste pode ser mais lenta. O mercado já deu um voto de confiança para o governo, e para os juros caírem mais é preciso que ele entregue as promessas", diz Rostagno.
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