Dólar sobe com notícias negativas no mercado local e saída de recursos
O dólar fechou em alta frente ao real, descolando do movimento no exterior. Uma série de notícias negativas no mercado local contribuíram para azedar o humor dos investidores e abriram espaço para uma correção no mercado de câmbio doméstico, uma vez que o real vinha tendo um desempenho melhor que os pares emergentes.
O dólar comercial subiu 0,95% para R$ 3,28. O contrato futuro para agosto avançava 0,69% para 3,29.
O noticiário negativo no mercado local e um fluxo de saída de recursos acabaram pesando no mercado de câmbio a despeito de fatores positivos como a emissão externa do Tesouro Nacional, que captou US$ 1,5 bilhão em bônus no exterior com vencimento em 2047.
A emissão saiu com uma taxa de 5,875% ao ano, inferior à obtida quatro meses atrás, o que confirma a maior demanda por papéis brasileiros e a melhora do risco país. Na emissão de US$ 1,5 bilhão em bônus de dez anos em março, o Tesouro pagou um yield de 6,125% ao ano.
O fato do presidente interino Michel Temer ter sancionado o reajuste salarial para os servidores do Judiciário e Ministério Público Federal (MPF) e novas denúncias do MPF/DF envolvendo sete acusados de agirem para atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato - entre eles José Carlos Costa Bumlai, Luiz Inácio Lula da Silva e Maurício Barros Bumlai - acabaram aumentando a preocupação no mercado local. Investidores temem novos desdobramentos da Operação Lava-Jato e seus efeitos sobre as empresas envolvidas nas investigações.
O banco Central seguiu hoje com os leilões de swap cambial reverso e vendeu hoje mais 10 mil papéis, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro. Se mantiver o mesmo ritmo de ofertar 10 mil contratos por dia, o BC concluirá a retirada de US$ 9,5 bilhões em julho, liquidando o próximo lote de swaps tradicionais de US$ 9,142 bilhões que vence em setembro.
O dólar comercial subiu 0,95% para R$ 3,28. O contrato futuro para agosto avançava 0,69% para 3,29.
O noticiário negativo no mercado local e um fluxo de saída de recursos acabaram pesando no mercado de câmbio a despeito de fatores positivos como a emissão externa do Tesouro Nacional, que captou US$ 1,5 bilhão em bônus no exterior com vencimento em 2047.
A emissão saiu com uma taxa de 5,875% ao ano, inferior à obtida quatro meses atrás, o que confirma a maior demanda por papéis brasileiros e a melhora do risco país. Na emissão de US$ 1,5 bilhão em bônus de dez anos em março, o Tesouro pagou um yield de 6,125% ao ano.
O fato do presidente interino Michel Temer ter sancionado o reajuste salarial para os servidores do Judiciário e Ministério Público Federal (MPF) e novas denúncias do MPF/DF envolvendo sete acusados de agirem para atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato - entre eles José Carlos Costa Bumlai, Luiz Inácio Lula da Silva e Maurício Barros Bumlai - acabaram aumentando a preocupação no mercado local. Investidores temem novos desdobramentos da Operação Lava-Jato e seus efeitos sobre as empresas envolvidas nas investigações.
O banco Central seguiu hoje com os leilões de swap cambial reverso e vendeu hoje mais 10 mil papéis, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro. Se mantiver o mesmo ritmo de ofertar 10 mil contratos por dia, o BC concluirá a retirada de US$ 9,5 bilhões em julho, liquidando o próximo lote de swaps tradicionais de US$ 9,142 bilhões que vence em setembro.
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