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Administradores judiciais da Oi terão de apresentar relatórios mensais

25/07/2016 15h16

A consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) e o escritório de advocacia Arnoldo Wald, escolhidos como administradores judiciais no processo de recuperação judicial da Oi, terão como responsabilidade apresentar relatórios mensais sobre o desenvolvimento das atividades das recuperandas, no prazo de até 15 dias corridos do mês subsequente.

A informação consta na decisão do juiz Fernando Cesar Ferreira Viana em relação ao processo de recuperação da companhia, que corre na 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O documento foi encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O prazo para apresentação da proposta de honorários é de dez dias.

Além disso, a consultoria e o escritório têm 15 dias para apresentar relatório preliminar das atividades desempenhadas por cada uma das companhias do grupo, para garantir "efetiva transparência" aos credores da operadora de telefonia.

"Aos administradores judiciais caberá, ainda, fiscalizar e auxiliar no andamento regular do procedimento e no cumprimento dos prazos legais", acrescentou o juiz, na decisão.

No documento, Viana destaca que, entre as empresas indicadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a PwC declarou "não possuir impedimento para atuar no presente processo".

Reportagem do jornal "O Globo" de sábado, porém, afirmou que a consultoria pode ser impedida de exercer a função. Segundo fontes do setor, o motivo é que a PwC é uma das credoras da Oi, com pouco mais de R$ 1 milhão a receber, por meio de duas empresas, a PwC Contato e a PwC Eaq.

Procurada, a Oi não quis comentar.