Dólar fecha em queda em dia de recuperação das moedas emergentes
O dólar fechou em queda frente ao real, acompanhando o movimento no exterior. O dia foi de recuperação das moedas emergentes frente ao dólar com os investidores à espera da reunião do Federal Reserve amanhã.
O mercado espera o anúncio de mais estímulos monetários na Europa e no Japão, onde começará na quinta-feira a reunião para decidir sobre a política monetária no país.
No mercado local, a expectativa de que o Banco Central vai ser cauteloso para iniciar o corte da taxa básica de juros, reforçada pela ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada hoje, ajudou a sustentar a alta do real, com o Brasil sendo um dos mais mercados mais atrativos em um ambiente favorável para ativos de alto risco e alto retorno.
O dólar comercial caiu 0,64%, encerrando a R$ 3,2704. Já o contrato futuro para agosto recuava 0,61% para R$ 3,276.
O mercado de câmbio local acompanhou o movimento de queda do dólar frente às moedas emergentes no exterior, com os preços do petróleo reduzindo as perdas lá fora.
O mercado espera que o ambiente de alta liquidez e baixas taxas de juros seja reforçado pelos bancos centrais dos mercados desenvolvidos.
A expectativa é de que o Federal Reserve mantenha a taxa básica de juros estável amanhã, sinalizando a postura cautelosa em relação à normalização da política monetária nos Estados Unidos. A curva de juros dos Treasuries refletia 51,6% de probabilidade de uma alta de juros apenas em dezembro.
Há expectativa também de que o Banco da Inglaterra (BoE) corte da taxa básica em agosto. Hoje o jornal "Financial Times" publicou que Martin Weale, um membro do comitê do BoE, retirou a sua oposição a um afrouxamento monetário e agora é favorável a adoção de estímulos imediatos.
Novas medidas de estímulo podem favorecer o fluxo de recursos para o Brasil.
O fluxo cambial está positivo em US$ 576 milhões em julho, até o dia 22, resultado de um superávit de US$ 3,292 bilhões na conta comercial e de uma saída líquida de US$ 2,716 bilhões na conta financeira.
O BC divulgou hoje que a Olimpíada no Rio de Janeiro, que começa em agosto, pode gerar uma receita de US$ 200 milhões na conta viagens do balanço de pagamentos.
Nesse cenário, o BC mantém a estratégia de reduzir o estoque em contratos de swap cambial tradicional e vendeu hoje mais 10 mil contratos de swap cambial reverso. Se mantiver o mesmo ritmo de ofertar 10 mil contratos por dia, o BC concluirá a retirada de US$ 9,5 bilhões em julho, liquidando o próximo lote de swaps tradicionais de US$ 9,142 bilhões que vence em setembro.
O mercado espera o anúncio de mais estímulos monetários na Europa e no Japão, onde começará na quinta-feira a reunião para decidir sobre a política monetária no país.
No mercado local, a expectativa de que o Banco Central vai ser cauteloso para iniciar o corte da taxa básica de juros, reforçada pela ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada hoje, ajudou a sustentar a alta do real, com o Brasil sendo um dos mais mercados mais atrativos em um ambiente favorável para ativos de alto risco e alto retorno.
O dólar comercial caiu 0,64%, encerrando a R$ 3,2704. Já o contrato futuro para agosto recuava 0,61% para R$ 3,276.
O mercado de câmbio local acompanhou o movimento de queda do dólar frente às moedas emergentes no exterior, com os preços do petróleo reduzindo as perdas lá fora.
O mercado espera que o ambiente de alta liquidez e baixas taxas de juros seja reforçado pelos bancos centrais dos mercados desenvolvidos.
A expectativa é de que o Federal Reserve mantenha a taxa básica de juros estável amanhã, sinalizando a postura cautelosa em relação à normalização da política monetária nos Estados Unidos. A curva de juros dos Treasuries refletia 51,6% de probabilidade de uma alta de juros apenas em dezembro.
Há expectativa também de que o Banco da Inglaterra (BoE) corte da taxa básica em agosto. Hoje o jornal "Financial Times" publicou que Martin Weale, um membro do comitê do BoE, retirou a sua oposição a um afrouxamento monetário e agora é favorável a adoção de estímulos imediatos.
Novas medidas de estímulo podem favorecer o fluxo de recursos para o Brasil.
O fluxo cambial está positivo em US$ 576 milhões em julho, até o dia 22, resultado de um superávit de US$ 3,292 bilhões na conta comercial e de uma saída líquida de US$ 2,716 bilhões na conta financeira.
O BC divulgou hoje que a Olimpíada no Rio de Janeiro, que começa em agosto, pode gerar uma receita de US$ 200 milhões na conta viagens do balanço de pagamentos.
Nesse cenário, o BC mantém a estratégia de reduzir o estoque em contratos de swap cambial tradicional e vendeu hoje mais 10 mil contratos de swap cambial reverso. Se mantiver o mesmo ritmo de ofertar 10 mil contratos por dia, o BC concluirá a retirada de US$ 9,5 bilhões em julho, liquidando o próximo lote de swaps tradicionais de US$ 9,142 bilhões que vence em setembro.
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