Dólar tem leve queda com noticiário doméstico, mas longe das mínimas
O dólar fechou em leve queda frente ao real nesta terça-feira, mas devolveu quase toda a baixa de quase 1% de mais cedo. O mercado se ajustou ao longo do dia conforme o sinal externo piorou com o aprofundamento da queda dos preços do petróleo, em meio a mais uma rodada de incerteza sobre as ferramentas dos bancos centrais para gerar crescimento.
O dólar encerrou a terça-feira a R$ 3,2644, queda de 0,19% ante o fechamento anterior, após chegar a cair 0,99% na mínima do dia. No mercado futuro, em que os negócios se encerram às 18h, o dólar para setembro mostrava R$ 3,2940, baixa de 0,11%.
No exterior, o dólar subia 0,5% ante o peso mexicano, 0,2% em relação à lira turca e 0,8% contra o rand sul-africano. O barril do petróleo WTI encerrou em desvalorização de 1,4%, abaixo de US$ 40 pela primeira vez desde abril.
Notícias endossando a probabilidade do impeachment definitivo da presidente afastada Dilma Rousseff acabaram dando suporte ao real nesta sessão.
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou há pouco o julgamento final do impeachment entre 25 e 26 de agosto. Ao longo do dia, investidores analisaram notícias de que Renan estaria sendo pressionado pelo governo para antecipar a data.
Em relatório apresentado nesta terça-feira, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) opinou pela continuidade do processo de impeachment de Dilma.
Em outro ponto de sustentação ao real, analistas voltaram a citar o elevado diferencial de juros entre o Brasil e o mundo. O estrangeiro que compra um NDF (contrato a termo) de dólar/real para dois meses ganha, caso a taxa de câmbio fique estável, 12,1% ao ano no vencimento. A mesma operação com rand sul-africano retorna 7,4% ao ano; com lira turca, 8,7%; e com peso mexicano, 3,8%.
O dólar encerrou a terça-feira a R$ 3,2644, queda de 0,19% ante o fechamento anterior, após chegar a cair 0,99% na mínima do dia. No mercado futuro, em que os negócios se encerram às 18h, o dólar para setembro mostrava R$ 3,2940, baixa de 0,11%.
No exterior, o dólar subia 0,5% ante o peso mexicano, 0,2% em relação à lira turca e 0,8% contra o rand sul-africano. O barril do petróleo WTI encerrou em desvalorização de 1,4%, abaixo de US$ 40 pela primeira vez desde abril.
Notícias endossando a probabilidade do impeachment definitivo da presidente afastada Dilma Rousseff acabaram dando suporte ao real nesta sessão.
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou há pouco o julgamento final do impeachment entre 25 e 26 de agosto. Ao longo do dia, investidores analisaram notícias de que Renan estaria sendo pressionado pelo governo para antecipar a data.
Em relatório apresentado nesta terça-feira, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) opinou pela continuidade do processo de impeachment de Dilma.
Em outro ponto de sustentação ao real, analistas voltaram a citar o elevado diferencial de juros entre o Brasil e o mundo. O estrangeiro que compra um NDF (contrato a termo) de dólar/real para dois meses ganha, caso a taxa de câmbio fique estável, 12,1% ao ano no vencimento. A mesma operação com rand sul-africano retorna 7,4% ao ano; com lira turca, 8,7%; e com peso mexicano, 3,8%.
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