Juros futuros ficam quase estáveis em relação a ontem e semana passada
As taxas de juros futuros encerraram sessão desta sexta-feira próximas tanto do fechamento de ontem quanto do nível observado na semana passada. Segundo profissionais do mercado, essa baixa volatilidade e também o volume reduzido de negócios deve-se à ausência de notícias que justifiquem uma mudança de posição - seja comprada, seja vendida.
"O mercado vai ficar nesse compasso de espera até que venha uma definição do quadro político e, então, sinais mais claros sobre a capacidade do governo de implementar o ajuste fiscal", define um profissional. "As taxas já caíram muito. E, mesmo ainda oferecendo prêmio, ninguém vai se expor agora sem que surjam fatos mais concretos."
Na sexta-feira da semana passada, o DI janeiro/2021, por exemplo, aquele que capta mais claramente a percepção de risco dos investidores em relação ao quadro fiscal, estava em 11,84%, a menor taxa de fechamento do ano. Antes desse dia, esse contrato não havia sido negociado abaixo de 11,90%. Hoje, fechou abaixo desse piso novamente, a 11,88%.
"O mercado vê espaço para cair mais, caso o cenário benigno se confirme. Mas agora optou por esperar", afirma um profissional. Esse interlocutor se refere ao quadro de ingresso de recursos esperado para o momento em que o impeachment for consolidado e à postura mais agressiva que se espera por parte do governo para implementar o ajuste fiscal, especialmente a aprovação do teto de gastos. "Esse é o cenário mais provável para o mercado, mas sem dúvida houve um aumento de risco na margem", define.
Mas o ambiente externo, persistentemente positivo para ativos de risco, também não permite que haja uma correção mais expressiva das taxas. "Ninguém consegue ir contra esse movimento. Mesmo vendo riscos, o mercado acaba seguindo o movimento global", explica outro profissional.
Em evento em São Paulo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, voltou a alertar que o BC vem monitorando a reação dos mercados ao cenário internacional, favorável aos emergentes. "Há riscos para a disponibilidade de liquidez atual e para o crescimento global", afirmou. Ele também reiterou que está comprometido com o cumprimento da meta de inflação em todo o horizonte relevante da política monetária, mas especialmente com 2017, quando a inflação deve convergir para 4,5%.
"O mercado vai ficar nesse compasso de espera até que venha uma definição do quadro político e, então, sinais mais claros sobre a capacidade do governo de implementar o ajuste fiscal", define um profissional. "As taxas já caíram muito. E, mesmo ainda oferecendo prêmio, ninguém vai se expor agora sem que surjam fatos mais concretos."
Na sexta-feira da semana passada, o DI janeiro/2021, por exemplo, aquele que capta mais claramente a percepção de risco dos investidores em relação ao quadro fiscal, estava em 11,84%, a menor taxa de fechamento do ano. Antes desse dia, esse contrato não havia sido negociado abaixo de 11,90%. Hoje, fechou abaixo desse piso novamente, a 11,88%.
"O mercado vê espaço para cair mais, caso o cenário benigno se confirme. Mas agora optou por esperar", afirma um profissional. Esse interlocutor se refere ao quadro de ingresso de recursos esperado para o momento em que o impeachment for consolidado e à postura mais agressiva que se espera por parte do governo para implementar o ajuste fiscal, especialmente a aprovação do teto de gastos. "Esse é o cenário mais provável para o mercado, mas sem dúvida houve um aumento de risco na margem", define.
Mas o ambiente externo, persistentemente positivo para ativos de risco, também não permite que haja uma correção mais expressiva das taxas. "Ninguém consegue ir contra esse movimento. Mesmo vendo riscos, o mercado acaba seguindo o movimento global", explica outro profissional.
Em evento em São Paulo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, voltou a alertar que o BC vem monitorando a reação dos mercados ao cenário internacional, favorável aos emergentes. "Há riscos para a disponibilidade de liquidez atual e para o crescimento global", afirmou. Ele também reiterou que está comprometido com o cumprimento da meta de inflação em todo o horizonte relevante da política monetária, mas especialmente com 2017, quando a inflação deve convergir para 4,5%.
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