Exportações do setor eletroeletrônico caem 22% em julho
Depois de um período de crescimento por conta da desvalorização do real, as exportações de produtos elétricos e eletrônicos apresentaram queda de 22% em julho, para US$ 431,8 milhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Em relação a junho, houve redução de 4,6% nas vendas no mercado externo. No acumulado dos primeiros sete meses do ano, as exportações recuaram 2,7%, passando de US$ 3,37 bilhões de janeiro a julho de 2015 para US$ 3,28 bilhões no mesmo período de 2016.
Em nota, o presidente da Abinee, Humberto Barbato, afirmou que o recuo das exportações decorre da falta de confiança das empresas em vender seus produtos no mercado externo, face à instabilidade do real frente ao dólar - a média da cotação passou de R$ 3,70 no 1º semestre para R$ 3,20 em julho. Barbato disse ainda que o setor eletroeletrônico também é afetado pela volatilidade na formação dos preços no mercado interno. "A indústria não consegue conviver com tanta instabilidade cambial", conclui.
Uma sondagem realizada no início de agosto indicou que 24% das empresas consultadas já diminuíram suas projeções para vendas externas em 2016, em função do novo patamar cambial. A redução média esperada é de 35% em relação ao total previsto anteriormente. De acordo com a sondagem, 76% das indústrias eletroeletrônicas mantiveram suas projeções para as exportações para este ano, principalmente em razão de contratos já firmados. A permanência da atual taxa de câmbio, entretanto, afetará as decisões para 2017.
De janeiro a julho de 2016, o déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos somou US$ 10,9 bilhões, 36% abaixo do apontado nos primeiros sete meses do ano passado (US$ 17,08 bilhões).
Em nota, o presidente da Abinee, Humberto Barbato, afirmou que o recuo das exportações decorre da falta de confiança das empresas em vender seus produtos no mercado externo, face à instabilidade do real frente ao dólar - a média da cotação passou de R$ 3,70 no 1º semestre para R$ 3,20 em julho. Barbato disse ainda que o setor eletroeletrônico também é afetado pela volatilidade na formação dos preços no mercado interno. "A indústria não consegue conviver com tanta instabilidade cambial", conclui.
Uma sondagem realizada no início de agosto indicou que 24% das empresas consultadas já diminuíram suas projeções para vendas externas em 2016, em função do novo patamar cambial. A redução média esperada é de 35% em relação ao total previsto anteriormente. De acordo com a sondagem, 76% das indústrias eletroeletrônicas mantiveram suas projeções para as exportações para este ano, principalmente em razão de contratos já firmados. A permanência da atual taxa de câmbio, entretanto, afetará as decisões para 2017.
De janeiro a julho de 2016, o déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos somou US$ 10,9 bilhões, 36% abaixo do apontado nos primeiros sete meses do ano passado (US$ 17,08 bilhões).
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