Em sessão de baixo volume de negócios, juros futuros fecham em alta
Os juros terminaram o dia em leve alta, num movimento claro de correção. O volume de negócios, no entanto, foi ainda mais reduzido do que nas últimas sessões, confirmando a expectativa de que o mercado permaneça em ritmo de compasso de espera pelo desenrolar a agenda política nesta semana.
O contrato mais negociado nesta segunda-feira foi o com vencimento em janeiro de 2021, que movimentou 39 mil contratos, menos da metade do que vinha movimentado nos últimos dias. Segundo profissionais, numa semana em que há muitos eventos importantes para ocorrer e depois de quedas expressivas nas taxas, o mercado vai esperar por definições para avançar em suas apostas.
Na cena local, a agenda política - essencial para destravar a econômica - estará no foco, o que deve reforçar o tom mais cauteloso dos mercados. No dia 25, começa o julgamento do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, inicia encontros com deputados e senadores, com o objetivo de acelerar as negociações em torno do ajuste fiscal.
No exterior, o mercado espera pelas declarações de Janet Yellen, na abertura do simpósio de Jackson Hole, na sexta-feira.
Além disso, o IPCA-15 de agosto, que será conhecido na quarta-feira, pode influenciar as apostas sobre o rumo da política monetária. Caso venha uma surpresa negativa, a expectativa de corte de juros a partir de outubro deve perder força e o mercado voltará a considerar novembro como o mais provável. Mas, ainda que o resultado venha mais baixo, dificilmente a ideia de um alívio monetário a partir de agosto ganhará espaço.
Na pesquisa Focus divulgada hoje, a projeção para o IPCA para 2017 oscilou para baixo, de 5,14% para 5,12%. Mas, entre os Top 5, permaneceu em 5,25%. Já para a Selic, a mediana das estimativas para 2016 está em 7,31%, mas subiu para 14,25% entre os Top 5. Ou seja, para o grupo dos cinco que mais acertam, o ciclo de alívio monetário não começa neste ano.
No encerramento do pregão, DI janeiro/2021 era negociado a 11,92%, ante 11,87% no ajuste de sexta-feira; DI janeiro/2019 tinha taxa de 12,16%, ante 12,12%; e DI janeiro/2018 tinha taxa de 12,71%, de 12,69%.
O contrato mais negociado nesta segunda-feira foi o com vencimento em janeiro de 2021, que movimentou 39 mil contratos, menos da metade do que vinha movimentado nos últimos dias. Segundo profissionais, numa semana em que há muitos eventos importantes para ocorrer e depois de quedas expressivas nas taxas, o mercado vai esperar por definições para avançar em suas apostas.
Na cena local, a agenda política - essencial para destravar a econômica - estará no foco, o que deve reforçar o tom mais cauteloso dos mercados. No dia 25, começa o julgamento do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, inicia encontros com deputados e senadores, com o objetivo de acelerar as negociações em torno do ajuste fiscal.
No exterior, o mercado espera pelas declarações de Janet Yellen, na abertura do simpósio de Jackson Hole, na sexta-feira.
Além disso, o IPCA-15 de agosto, que será conhecido na quarta-feira, pode influenciar as apostas sobre o rumo da política monetária. Caso venha uma surpresa negativa, a expectativa de corte de juros a partir de outubro deve perder força e o mercado voltará a considerar novembro como o mais provável. Mas, ainda que o resultado venha mais baixo, dificilmente a ideia de um alívio monetário a partir de agosto ganhará espaço.
Na pesquisa Focus divulgada hoje, a projeção para o IPCA para 2017 oscilou para baixo, de 5,14% para 5,12%. Mas, entre os Top 5, permaneceu em 5,25%. Já para a Selic, a mediana das estimativas para 2016 está em 7,31%, mas subiu para 14,25% entre os Top 5. Ou seja, para o grupo dos cinco que mais acertam, o ciclo de alívio monetário não começa neste ano.
No encerramento do pregão, DI janeiro/2021 era negociado a 11,92%, ante 11,87% no ajuste de sexta-feira; DI janeiro/2019 tinha taxa de 12,16%, ante 12,12%; e DI janeiro/2018 tinha taxa de 12,71%, de 12,69%.
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