Confiança do comércio em agosto alcança maior nível em 16 meses
Favorecido pela melhora na avaliação das condições atuais, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu em agosto o mais elevado patamar em 16 meses, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta terça-feira.
O indicador mostrou altas de 1% ante julho; e de 9,4% na comparação com agosto do ano passado, para 90 pontos este mês. Foi a mais forte pontuação desde março de 2015 (93,9 pontos), segundo a economista da confederação, Izis Ferreira.
Para a especialista, ainda é cedo para dizer que há retomada da confiança do comércio. "Creio que as coisas não melhoraram, apenas pararam de piorar", afirmou.
Na avaliação da técnica, somente uma recuperação sustentável no mercado de trabalho, com impacto positivo na renda, poderia melhorar o humor dos varejistas.
Entre os três tópicos utilizados para o cálculo do indicador, a avaliação sobre as condições atuais teve a mais expressiva elevação, com aumento de 8,3% na passagem de julho a agosto e expansão de 9,4% em relação a agosto de 2015, para 47,2 pontos. Por sua vez, o quesito sobre investimentos subiu 1,8% ante julho e 0,5% na comparação com agosto do ano passado, para 81,5 pontos. Na contramão dos dois está o tópico de expectativas, com recuo de 1,3% entre julho e agosto - mas, com elevação de 15,4% em relação a agosto do ano passado, para 141,1 pontos.
No entanto, Izis notou que a pontuação dos quesitos que subiram ainda é muito baixa - assim como a do Icec. Com patamar inferior a 100 pontos, em um indicador que pode ir até 200, a avaliação ainda pode ser considerada negativa, lembrou ela.
"Não enxergamos pressão inflacionária expressiva à frente e tudo indica que este segundo semestre vai ser melhor [em vendas] para o varejo [do que o primeiro semestre]", disse, acrescentando que estes fatores ajudaram na melhora do indicador de condições atuais, que puxou para cima o Icec de agosto. "Mas, não podemos esquecer que uma melhora expressiva no indicador depende do mercado de trabalho. A taxa média de desemprego opera acima de dois dígitos", lembrou ela. "Assim, é preciso uma recuperação mais expressiva do mercado de trabalho, porque o comércio é muito dependente da renda", avaliou.
Na pesquisa anunciada hoje, a CNC manteve as previsões, para este ano, de quedas de 5,4% na variação de volume de vendas do varejo restrito e de 9,8% no varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos. Estas taxas foram revisadas na semana passada, de -5,6% e de -10,6%, respectivamente.
O indicador mostrou altas de 1% ante julho; e de 9,4% na comparação com agosto do ano passado, para 90 pontos este mês. Foi a mais forte pontuação desde março de 2015 (93,9 pontos), segundo a economista da confederação, Izis Ferreira.
Para a especialista, ainda é cedo para dizer que há retomada da confiança do comércio. "Creio que as coisas não melhoraram, apenas pararam de piorar", afirmou.
Na avaliação da técnica, somente uma recuperação sustentável no mercado de trabalho, com impacto positivo na renda, poderia melhorar o humor dos varejistas.
Entre os três tópicos utilizados para o cálculo do indicador, a avaliação sobre as condições atuais teve a mais expressiva elevação, com aumento de 8,3% na passagem de julho a agosto e expansão de 9,4% em relação a agosto de 2015, para 47,2 pontos. Por sua vez, o quesito sobre investimentos subiu 1,8% ante julho e 0,5% na comparação com agosto do ano passado, para 81,5 pontos. Na contramão dos dois está o tópico de expectativas, com recuo de 1,3% entre julho e agosto - mas, com elevação de 15,4% em relação a agosto do ano passado, para 141,1 pontos.
No entanto, Izis notou que a pontuação dos quesitos que subiram ainda é muito baixa - assim como a do Icec. Com patamar inferior a 100 pontos, em um indicador que pode ir até 200, a avaliação ainda pode ser considerada negativa, lembrou ela.
"Não enxergamos pressão inflacionária expressiva à frente e tudo indica que este segundo semestre vai ser melhor [em vendas] para o varejo [do que o primeiro semestre]", disse, acrescentando que estes fatores ajudaram na melhora do indicador de condições atuais, que puxou para cima o Icec de agosto. "Mas, não podemos esquecer que uma melhora expressiva no indicador depende do mercado de trabalho. A taxa média de desemprego opera acima de dois dígitos", lembrou ela. "Assim, é preciso uma recuperação mais expressiva do mercado de trabalho, porque o comércio é muito dependente da renda", avaliou.
Na pesquisa anunciada hoje, a CNC manteve as previsões, para este ano, de quedas de 5,4% na variação de volume de vendas do varejo restrito e de 9,8% no varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos. Estas taxas foram revisadas na semana passada, de -5,6% e de -10,6%, respectivamente.
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