IPCA-15 desacelera a 0,45% em agosto e aumenta 8,95% em 12 meses
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) desacelerou para 0,45% em agosto, após se situar em 0,54% um mês antes, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2015, o indicador subiu 0,43%.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,66%. Em 12 meses, o avanço é de 8,95%, acima dos 8,93% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O IPCA-15 de julho ficou dentro da estimativa dos analistas ouvidos pelo Valor Data, de média de 0,46%.
Os preços dos alimentos tiveram alta de 0,78%, mas mostraram desaceleração quando comparados a julho (1,45%). Mesmo assim, foram a maior pressão da prévia da inflação oficial. O grupo representou 0,20 ponto do IPCA-15 de agosto, ou 44% da taxa total. O feijão-carioca, tipo mais consumido no país, que havia pressionado o resultado do mês anterior com o forte aumento (58,06%), registrou suavização de forma acentuada, passando para 4,74%, embora os preços tenham continuado a subir. Alguns produtos chegaram a ficar bem mais baratos de julho para agosto, a exemplo da cebola (-22,81%), da batata-inglesa (-18,00%) e das hortaliças (-9,01%).
No grupo habitação (-0,02%), o destaque ficou com o item energia elétrica (-1,87%), após redução nas tarifas de algumas regiões metropolitanas: Curitiba (-4,76%), cuja redução de 13,83% nas tarifas passou a vigorar em 24 de junho; São Paulo (-3,94%), onde a redução nas tarifas foi de 7,30% a partir de 4 de julho, em uma das concessionárias; e Porto Alegre (-0,34%), com redução de 7,50% em vigor desde 19 de junho, também em uma das concessionárias. Além disso, houve redução nas alíquotas do PIS/Cofins em seis das 11 regiões pesquisadas. Em Belém, a alta de 1,12% reflete o reajuste de 7,50% em vigor a partir do dia 7 de agosto.
O grupo vestuário continuou em baixa - de deflação de 0,08% em julho passou para decréscimo de 0,13% em agosto - e transportes foram de elevação de de 0,17% para aumento de 0,10%.
Entre as altas, artigos de residência foram de 0,27% para 0,34% de alta entre julho e agosto, a variação em saúde e cuidados pessoais passou de 0,56% para 0,87% de incremento; despesas pessoais foram de 0,52% para 0,85% de avanço, educação avançou de 0,10% para 0,90%. O grupo comunicação apresentou leve alteração - de acréscimo de 0,01% em agosto, após ter ficado estável em julho.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,66%. Em 12 meses, o avanço é de 8,95%, acima dos 8,93% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O IPCA-15 de julho ficou dentro da estimativa dos analistas ouvidos pelo Valor Data, de média de 0,46%.
Os preços dos alimentos tiveram alta de 0,78%, mas mostraram desaceleração quando comparados a julho (1,45%). Mesmo assim, foram a maior pressão da prévia da inflação oficial. O grupo representou 0,20 ponto do IPCA-15 de agosto, ou 44% da taxa total. O feijão-carioca, tipo mais consumido no país, que havia pressionado o resultado do mês anterior com o forte aumento (58,06%), registrou suavização de forma acentuada, passando para 4,74%, embora os preços tenham continuado a subir. Alguns produtos chegaram a ficar bem mais baratos de julho para agosto, a exemplo da cebola (-22,81%), da batata-inglesa (-18,00%) e das hortaliças (-9,01%).
No grupo habitação (-0,02%), o destaque ficou com o item energia elétrica (-1,87%), após redução nas tarifas de algumas regiões metropolitanas: Curitiba (-4,76%), cuja redução de 13,83% nas tarifas passou a vigorar em 24 de junho; São Paulo (-3,94%), onde a redução nas tarifas foi de 7,30% a partir de 4 de julho, em uma das concessionárias; e Porto Alegre (-0,34%), com redução de 7,50% em vigor desde 19 de junho, também em uma das concessionárias. Além disso, houve redução nas alíquotas do PIS/Cofins em seis das 11 regiões pesquisadas. Em Belém, a alta de 1,12% reflete o reajuste de 7,50% em vigor a partir do dia 7 de agosto.
O grupo vestuário continuou em baixa - de deflação de 0,08% em julho passou para decréscimo de 0,13% em agosto - e transportes foram de elevação de de 0,17% para aumento de 0,10%.
Entre as altas, artigos de residência foram de 0,27% para 0,34% de alta entre julho e agosto, a variação em saúde e cuidados pessoais passou de 0,56% para 0,87% de incremento; despesas pessoais foram de 0,52% para 0,85% de avanço, educação avançou de 0,10% para 0,90%. O grupo comunicação apresentou leve alteração - de acréscimo de 0,01% em agosto, após ter ficado estável em julho.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.