Dólar tem leve queda e Ibovespa sobe com busca por ativos de risco
Os mercados financeiros nacionais operam em um ritmo moderadamente positivo, depois de discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen. Ela confirmou que o momento do aumento dos juros americanos está se aproximando, mas não se comprometeu com prazos. Isso manteve a janela favorável a ativos de risco aberta por mais algum tempo, beneficiando mercados emergentes como o Brasil. Assim, o Ibovespa registra pequena alta, enquanto o dólar e os juros futuros estão em leve queda.
Câmbio
O dólar opera em baixa ante o real, seguindo o movimento externo, diante da leitura de que o banco central dos EUA não elevará os juros já no próximo mês. Às 13h06, o dólar comercial caía 0,34%, a R$ 3,2190, após mínima de R$ 3,1894.
No exterior, o dólar caía 0,3% ante o peso mexicano, 0,6% frente ao rand sul-africano e oscilava em torno da estabilidade contra a lira turca.
De forma geral, contudo, as declarações de Yellen não chegaram a mudar substancialmente o cenário com o qual o mercado já trabalha: possibilidade de alta gradual, mas não agora, dos juros nos EUA, em um cenário de crescimento constante, mas sem exageros, e inflação ainda baixa. Com isso, o dólar já saiu das mínimas em relação a algumas moedas emergentes.
Bolsa
O Ibovespa ampliou os ganhos após o discurso de Janet Yellen, mas já moderou a alta. Às 13h09, o indicador avançava 0,19%, para 57.829 pontos.
Para o economista-chefe da A2A Asset INVX, Eduardo Velho, a interpretação do mercado é de que Yellen vai postergar a alta de juros para depois das eleições nos Estados Unidos, mas que a alta virá.
Ele comenta que os ganhos do mercado de ações também mostram ajuste de perspectivas, já que os investidores foram levados por integrantes do Federal Reserve nos últimos dias a acreditar que a alta de juros poderia ser adiantada.
O destaque de alta são ações de mineração e siderurgia, lideradas por Usiminas PNA (3,57%). Na manhã de hoje, os sócios que fazem parte do bloco de controle da Usiminas afirmaram, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que não têm, até o momento, nenhuma decisão a respeito de uma possível divisão da siderúrgica - pois nenhuma proposta nesse sentido teria sido encaminhada.
Juros
Embora o discurso de Yellen tenha promovido uma leve recuperação dos ativos, o movimento não apresenta qualquer dose de euforia: as taxas cederam, mas seguem muito perto dos níveis recentes.
"Segue o jogo", define um operador. Essa leitura fez o DI janeiro/2021 ceder para 11,94%, ante 11,99% do ajuste de ontem. Nível muito próximo do observado nas últimas sessões. Já o DI janeiro/2019 era negociado a 12,15%, ante 12,17%, e DI janeiro/2018 tinha taxa de 12,71%, de 12,73%.
A queda da taxa acompanha o movimento do yield da T-note de 10 anos, que cedeu para 1,549%, depois de tocar a máxima de 1,599% logo no início da fala de Yellen, e a mínima de 1,531%.
Câmbio
O dólar opera em baixa ante o real, seguindo o movimento externo, diante da leitura de que o banco central dos EUA não elevará os juros já no próximo mês. Às 13h06, o dólar comercial caía 0,34%, a R$ 3,2190, após mínima de R$ 3,1894.
No exterior, o dólar caía 0,3% ante o peso mexicano, 0,6% frente ao rand sul-africano e oscilava em torno da estabilidade contra a lira turca.
De forma geral, contudo, as declarações de Yellen não chegaram a mudar substancialmente o cenário com o qual o mercado já trabalha: possibilidade de alta gradual, mas não agora, dos juros nos EUA, em um cenário de crescimento constante, mas sem exageros, e inflação ainda baixa. Com isso, o dólar já saiu das mínimas em relação a algumas moedas emergentes.
Bolsa
O Ibovespa ampliou os ganhos após o discurso de Janet Yellen, mas já moderou a alta. Às 13h09, o indicador avançava 0,19%, para 57.829 pontos.
Para o economista-chefe da A2A Asset INVX, Eduardo Velho, a interpretação do mercado é de que Yellen vai postergar a alta de juros para depois das eleições nos Estados Unidos, mas que a alta virá.
Ele comenta que os ganhos do mercado de ações também mostram ajuste de perspectivas, já que os investidores foram levados por integrantes do Federal Reserve nos últimos dias a acreditar que a alta de juros poderia ser adiantada.
O destaque de alta são ações de mineração e siderurgia, lideradas por Usiminas PNA (3,57%). Na manhã de hoje, os sócios que fazem parte do bloco de controle da Usiminas afirmaram, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que não têm, até o momento, nenhuma decisão a respeito de uma possível divisão da siderúrgica - pois nenhuma proposta nesse sentido teria sido encaminhada.
Juros
Embora o discurso de Yellen tenha promovido uma leve recuperação dos ativos, o movimento não apresenta qualquer dose de euforia: as taxas cederam, mas seguem muito perto dos níveis recentes.
"Segue o jogo", define um operador. Essa leitura fez o DI janeiro/2021 ceder para 11,94%, ante 11,99% do ajuste de ontem. Nível muito próximo do observado nas últimas sessões. Já o DI janeiro/2019 era negociado a 12,15%, ante 12,17%, e DI janeiro/2018 tinha taxa de 12,71%, de 12,73%.
A queda da taxa acompanha o movimento do yield da T-note de 10 anos, que cedeu para 1,549%, depois de tocar a máxima de 1,599% logo no início da fala de Yellen, e a mínima de 1,531%.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.