Dólar fecha em alta diante da expectativa de alta dos juros nos EUA
O dólar fechou em alta frente ao real acompanhando o movimento no exterior diante da expectativa de que o Federal Reserve está se preparando para elevar a taxa básica de juros neste ano.
O dólar comercial subiu 0,70% para R$ 3,2038. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 0,36% e cai 1,48% no mês. No ano, o dólar acumula desvalorização de 19,02%.
No mercado futuro, o contrato para novembro avançava 0,75% para R$ 3,217.
O foco do mercado segue voltado para o Federal Reserve.
A presidente do Fed, Janet Yellen, defendeu nesta sexta-feira a manutenção da economia dos Estados Unidos mais quente por um determinado período de tempo para garantir que o fraco crescimento da economia americana não se estabeleça no cenário corporativo dos EUA. Ao mesmo tempo, Yellen afirmou que uma política monetária acomodatícia pode ter custos que excedem o benefício pelo aumento do risco de estabilidade financeira.
Mais tarde, o vice-presidente do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), Willian Dudley, afirmou, em entrevista ao jornal "The Wall Street Journal", que espera que o Fed eleve a taxa de juros "relativamente em breve", mas que o ritmo das futuras elevações deve ser "suave".
Para Rodrigo Alves Melo, economista-chefe da Icatu Vanguarda, a alta de juros nos Estados Unidos neste ano já está, em boa parte, refletida nos preços dos ativos. E o Fed deve manter o ritmo gradual de normalização da política monetária, o que pode limitar o efeito no câmbio para os mercados emergentes. "Mesmo com o Fed subindo os juros, não acredito que isso vai promover grande alteração em termos de preços de ativos", diz.
No mercado local, o Banco Central vendeu mais 5 mil contratos de swap cambial reverso, operação equivalente a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
O dólar comercial subiu 0,70% para R$ 3,2038. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 0,36% e cai 1,48% no mês. No ano, o dólar acumula desvalorização de 19,02%.
No mercado futuro, o contrato para novembro avançava 0,75% para R$ 3,217.
O foco do mercado segue voltado para o Federal Reserve.
A presidente do Fed, Janet Yellen, defendeu nesta sexta-feira a manutenção da economia dos Estados Unidos mais quente por um determinado período de tempo para garantir que o fraco crescimento da economia americana não se estabeleça no cenário corporativo dos EUA. Ao mesmo tempo, Yellen afirmou que uma política monetária acomodatícia pode ter custos que excedem o benefício pelo aumento do risco de estabilidade financeira.
Mais tarde, o vice-presidente do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), Willian Dudley, afirmou, em entrevista ao jornal "The Wall Street Journal", que espera que o Fed eleve a taxa de juros "relativamente em breve", mas que o ritmo das futuras elevações deve ser "suave".
Para Rodrigo Alves Melo, economista-chefe da Icatu Vanguarda, a alta de juros nos Estados Unidos neste ano já está, em boa parte, refletida nos preços dos ativos. E o Fed deve manter o ritmo gradual de normalização da política monetária, o que pode limitar o efeito no câmbio para os mercados emergentes. "Mesmo com o Fed subindo os juros, não acredito que isso vai promover grande alteração em termos de preços de ativos", diz.
No mercado local, o Banco Central vendeu mais 5 mil contratos de swap cambial reverso, operação equivalente a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
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