Juros futuros têm leve ajuste na BM&F nesta sexta-feira
Os juros futuros de curto prazo fecharam perto da estabilidade com o mercado avaliando que o corte dos preços de combustíveis anunciado nesta sexta-feira pela Petrobras deve ter pouco impacto para as projeções de inflação para 2017 a ponto de promover uma mudança das expectativas para a taxa básica de juros.
"Ao antecipar o corte dos preços dos combustíveis para este ano, a queda esperada para o ano que vem deve ser menor, dependendo da cotação do petróleo no mercado internacional", afirma Rodrigo Alves Melo, economista-chefe da Icatu Vanguarda.
A Petrobras anunciou nesta manhã a redução de 2,7% nos preços do diesel e de 3,2% para a gasolina nas refinarias.
Nesse cenário, os agentes que estavam com uma projeção de corte de 0,25 ponto percentual para a taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem, como Melo, mantiveram suas estimativas. "Acho que o Banco Central será cauteloso no início do ciclo de corte de juros. A desaceleração da inflação de serviços ainda é incerta e o BC vai querer esperar para ter mais convicção na tendência de queda de preços", diz o economista-chefe.
No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2018 fechou estável a 11,97% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 subiu de 11,35% para 11,36%. Já o DI para janeiro de 2021 recuou de 11,27% para 11,26%.
"Acho que o BC tem uma chance única de se colocar à frente da curva e aumentar a probabilidade de atingir a meta de inflação em 2017 e 2018 e, por isso, deve adotar uma postura mais cautelosa", diz Juliano Ferreira, estrategista da Icap.
Apesar de haver um progresso em pelo menos dois dos três fatores colocados pelo Banco Central como condição para flexibilizar a política monetária, com a desaceleração dos preços de alimentos e a aprovação da PEC 241 em primeiro turno na Câmara - medida que limita os gastos do governo à inflação e reduz a incerteza sobre o ajuste fiscal -, Ferreira lembra que os últimos comentários do presidente do BC, Ilan Goldfajn, ainda sinalizavam uma cautela em relação ao ritmo de desaceleração dos preços de serviços. "O BC não mudou a comunicação recentemente e tem dado sinais de forma a não permitir que o mercado embarque em uma aposta de queda de juros forte e prolongada", afirma.
"Ao antecipar o corte dos preços dos combustíveis para este ano, a queda esperada para o ano que vem deve ser menor, dependendo da cotação do petróleo no mercado internacional", afirma Rodrigo Alves Melo, economista-chefe da Icatu Vanguarda.
A Petrobras anunciou nesta manhã a redução de 2,7% nos preços do diesel e de 3,2% para a gasolina nas refinarias.
Nesse cenário, os agentes que estavam com uma projeção de corte de 0,25 ponto percentual para a taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem, como Melo, mantiveram suas estimativas. "Acho que o Banco Central será cauteloso no início do ciclo de corte de juros. A desaceleração da inflação de serviços ainda é incerta e o BC vai querer esperar para ter mais convicção na tendência de queda de preços", diz o economista-chefe.
No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2018 fechou estável a 11,97% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 subiu de 11,35% para 11,36%. Já o DI para janeiro de 2021 recuou de 11,27% para 11,26%.
"Acho que o BC tem uma chance única de se colocar à frente da curva e aumentar a probabilidade de atingir a meta de inflação em 2017 e 2018 e, por isso, deve adotar uma postura mais cautelosa", diz Juliano Ferreira, estrategista da Icap.
Apesar de haver um progresso em pelo menos dois dos três fatores colocados pelo Banco Central como condição para flexibilizar a política monetária, com a desaceleração dos preços de alimentos e a aprovação da PEC 241 em primeiro turno na Câmara - medida que limita os gastos do governo à inflação e reduz a incerteza sobre o ajuste fiscal -, Ferreira lembra que os últimos comentários do presidente do BC, Ilan Goldfajn, ainda sinalizavam uma cautela em relação ao ritmo de desaceleração dos preços de serviços. "O BC não mudou a comunicação recentemente e tem dado sinais de forma a não permitir que o mercado embarque em uma aposta de queda de juros forte e prolongada", afirma.
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