Dólar sobe refletindo incertezas por política monetária doa EUA
O dólar fechou em alta frente ao real, acompanhando o movimento no exterior. Incertezas sobre a política monetária nos Estados Unidos, queda do preço do petróleo e balanços de companhias como Apple e Lloyds Banking Group ajudaram a ampliar a versão a ativos de risco e pesaram sobre as moedas emergentes, que fecharam em queda frente ao dólar.
No mercado local, o dólar subiu 1,15% cotado a R$ 3,1424, enquanto o contrato futuro avançava 0,85% para R$ 3,147.
O real era a terceira moeda que mais caía frente ao dólar, com os investidores corrigindo as posições após a queda verificada nesta semana.
A volatilidade dos mercados internacionais é vista como uma das razões para o Banco Central não alterar a estratégia com os swaps cambiais. O BC manteve hoje a oferta de 5 mil contratos de swap cambial reverso, mesmo depois de o dólar ter renovado ontem pelo segundo dia consecutivo a mínima em 16 meses, encostando no patamar de R$ 3,10.
O contrato de swap cambial reverso tem o efeito de anular um contrato de swap tradicional para o mesmo vencimento. Se o BC mantiver a oferta de 5 mil contratos de swap reverso até sexta-feira e vender os papéis para o vencimento de 1º de novembro, a autoridade monetária deixará vencer cerca de US$ 2,460 bilhões em contratos de swap cambial tradicional, lembrando que o BC não vendeu os swaps reversos para o vencimento em 1º novembro no leilão realizado nesta quarta-feira.
Segundo analistas, a janela de fluxo com o programa de regularização de capitais não declarados à Receita e mantidos no exterior não deve ficar aberta até o fim do ano, o que aumenta a chance de o padrão sazonal de saída de recursos concentrado no fim do ano voltar a se confirmar e, portanto, pressionar a taxa de câmbio.
Até segunda-feira, foram arrecadados R$ 33,1 bilhões referente ao pagamento da multa e do Imposto de Renda, que totalizam 30% do patrimônio no exterior.
Em entrevista à "GloboNews" ontem, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que o aumento da entrada de recursos para o programa de regularização de capitais no exterior não causa preocupação, mas que a autoridade monetária pode recalibrar a ação para evitar uma forte volatilidade da taxa de câmbio em função de um aumento do fluxo. "Se vier muito a gente vai reagir", disse.
No lado fiscal, a aprovação da PEC 241 em segundo turno na Câmara já era amplamente aguardada pelos investidores e, por isso, não teve efeito nos preços no mercado local.
No mercado local, o dólar subiu 1,15% cotado a R$ 3,1424, enquanto o contrato futuro avançava 0,85% para R$ 3,147.
O real era a terceira moeda que mais caía frente ao dólar, com os investidores corrigindo as posições após a queda verificada nesta semana.
A volatilidade dos mercados internacionais é vista como uma das razões para o Banco Central não alterar a estratégia com os swaps cambiais. O BC manteve hoje a oferta de 5 mil contratos de swap cambial reverso, mesmo depois de o dólar ter renovado ontem pelo segundo dia consecutivo a mínima em 16 meses, encostando no patamar de R$ 3,10.
O contrato de swap cambial reverso tem o efeito de anular um contrato de swap tradicional para o mesmo vencimento. Se o BC mantiver a oferta de 5 mil contratos de swap reverso até sexta-feira e vender os papéis para o vencimento de 1º de novembro, a autoridade monetária deixará vencer cerca de US$ 2,460 bilhões em contratos de swap cambial tradicional, lembrando que o BC não vendeu os swaps reversos para o vencimento em 1º novembro no leilão realizado nesta quarta-feira.
Segundo analistas, a janela de fluxo com o programa de regularização de capitais não declarados à Receita e mantidos no exterior não deve ficar aberta até o fim do ano, o que aumenta a chance de o padrão sazonal de saída de recursos concentrado no fim do ano voltar a se confirmar e, portanto, pressionar a taxa de câmbio.
Até segunda-feira, foram arrecadados R$ 33,1 bilhões referente ao pagamento da multa e do Imposto de Renda, que totalizam 30% do patrimônio no exterior.
Em entrevista à "GloboNews" ontem, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que o aumento da entrada de recursos para o programa de regularização de capitais no exterior não causa preocupação, mas que a autoridade monetária pode recalibrar a ação para evitar uma forte volatilidade da taxa de câmbio em função de um aumento do fluxo. "Se vier muito a gente vai reagir", disse.
No lado fiscal, a aprovação da PEC 241 em segundo turno na Câmara já era amplamente aguardada pelos investidores e, por isso, não teve efeito nos preços no mercado local.
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