Dólar tem mínima em duas semanas e juros longos recuam
O dólar cai a mínima em duas semanas nesta quinta-feira, com o real sendo o destaque positivo nos mercados globais de câmbio, amparado pela expectativa de continuidade do ajuste fiscal no Brasil após o Supremo Tribunal Federal (STF) votar pela permanência de Renan Calheiros (PMDB-AL) à frente do Senado.
Às 9h26, o dólar comercial cedia 0,47%, saindo a R$ 3,3876, depois de recuar a R$ 3,3708, mínima desde 23 de novembro (R$ 3,3533). No mercado futuro, o dólar para janeiro tinha ligeira alta, de 0,09%, a R$ 3,4110. A diferença de direção ocorre porque ontem o dólar futuro já havia reagido à manutenção de Renan na presidência do Senado.
Os juros longos - que refletem a percepção de risco mais estrutural para a economia - também tinham baixa. O DI janeiro de 2021 tocou mínima 11,770% ao ano, piso desde 1º de dezembro.
O DI janeiro de 2021 cedia a 11,780%, contra 11,950% no ajuste do dia anterior. Mais cedo, esse DI chegou a entrar em leilão por registrar oscilação máxima permitida.
O entendimento é que a decisão do STF - que por seis votos a três manteve Renan no cargo, mas o tirou da linha sucessória da Presidência da República - ameniza a instabilidade institucional que se formou com a escalada do embate entre o Judiciário e o Legislativo. Com Renan - que é do mesmo partido do presidente Michel Temer - no Senado, o mercado não vê piora na perspectiva de cumprimento do cronograma de votações das reformas fiscais.
O Senado faz sessões deliberativas hoje, visando manter a data de 13 de dezembro para votação em segundo turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto dos gastos.
A decisão do STF foi recebida com alívio pelo Palácio do Planalto. A expectativa agora é pelo prosseguimento da votação da PEC dos gastos, que já foi aprovada em votação em primeiro turno no Senado.
Nesta sessão, o Banco Central (BC) segue com leilão de rolagem de 15 mil contratos de swap cambial tradicional, enquanto o Tesouro Nacional realiza leilão primário de LTN e LFT.
Às 9h26, o dólar comercial cedia 0,47%, saindo a R$ 3,3876, depois de recuar a R$ 3,3708, mínima desde 23 de novembro (R$ 3,3533). No mercado futuro, o dólar para janeiro tinha ligeira alta, de 0,09%, a R$ 3,4110. A diferença de direção ocorre porque ontem o dólar futuro já havia reagido à manutenção de Renan na presidência do Senado.
Os juros longos - que refletem a percepção de risco mais estrutural para a economia - também tinham baixa. O DI janeiro de 2021 tocou mínima 11,770% ao ano, piso desde 1º de dezembro.
O DI janeiro de 2021 cedia a 11,780%, contra 11,950% no ajuste do dia anterior. Mais cedo, esse DI chegou a entrar em leilão por registrar oscilação máxima permitida.
O entendimento é que a decisão do STF - que por seis votos a três manteve Renan no cargo, mas o tirou da linha sucessória da Presidência da República - ameniza a instabilidade institucional que se formou com a escalada do embate entre o Judiciário e o Legislativo. Com Renan - que é do mesmo partido do presidente Michel Temer - no Senado, o mercado não vê piora na perspectiva de cumprimento do cronograma de votações das reformas fiscais.
O Senado faz sessões deliberativas hoje, visando manter a data de 13 de dezembro para votação em segundo turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto dos gastos.
A decisão do STF foi recebida com alívio pelo Palácio do Planalto. A expectativa agora é pelo prosseguimento da votação da PEC dos gastos, que já foi aprovada em votação em primeiro turno no Senado.
Nesta sessão, o Banco Central (BC) segue com leilão de rolagem de 15 mil contratos de swap cambial tradicional, enquanto o Tesouro Nacional realiza leilão primário de LTN e LFT.
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