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Ibovespa cai 2%, puxado pela baixa dos papéis da Vale e Petrobras

19/12/2016 18h56

A proximidade do fim do ano reduziu o volume de negócios no mercado financeiro. Muitos investidores aproveitaram para vender ações e embolsar os lucros acumulados até agora. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, fechou com queda de 2,19% aos 57.111 pontos e com giro de negócios de R$ 5,8 bilhões. No ano, a bolsa de valores acumula alta de 31,74%.

Boa parte da desvalorização do Ibovespa foi atribuída à queda das ações da Vale. Os papéis PNA da empresa recuaram 6,33% e as ações ordinárias tiveram baixa de 6,13%, acompanhando a desvalorização do preço do minério de ferro no mercado internacional. As ações caíram mesmo depois de a companhia ter anunciado um acordo de venda de seus ativos de fertilizantes para a multinacional americana Mosaic, além da aquisição de uma participação minoritária na companhia, por um valor estimado em US$ 2,5 bilhões.

Outro papel que contribuiu para a queda do Ibovespa foram as ações da Petrobras. Os papéis da companhia fecharam em baixa, acompanhando a volatilidade do petróleo no mercado internacional. Os papéis preferenciais recuaram 2,71% e as ações ordinárias tiveram baixa de 3,19%. A produção de petróleo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) deve cair em janeiro, mas não em direção aos níveis esperados, avaliam analistas do Morgan Stanley.

Entre as ações mais negociadas no Ibovespa, os destaques de alta ficaram com os papéis da Cemig, que tiveram alta de 3,21%. A alta dos papéis acontece em meio à expectativa dos investidores de mudanças no comando da estatal mineira. O presidente da Cemig, Mauro Borges, estaria sendo pressionado pelo governo de Minas Gerais para deixar o cargo. Se for confirmada a saída de Borges viria com uma ampla mudança nas diretorias da estatal.

Outras ações que também fecharam em alta foram os papéis ordinários da Qualicorp, com alta de 1,49% e os papéis da Estácio, com valorização de 1,55%. A Estácio anunciou uma reestruturação de unidades no Rio de Janeiro no primeiro trimestre do ano que vem e prevê uma economia de R$ 18 milhões por ano.