Juros futuros têm leve baixa com menor volume do ano
Os juros futuros chegam ao fim do pregão regular desta segunda-feira em leve baixa, com a percepção de fraqueza da atividade econômica se sobrepondo a números indicando situação fiscal que ainda inspira cautela.
Mas o destaque do dia foi o baixo volume de negócios, que caminha para ser o menor do ano. Até as 16h05, apenas 198.240 contratos de DI de 1 dia haviam trocado de mãos, o que dá uma média de 466,45 por minuto. O dia com giro mais fraco em 2016, 15 de agosto, teve média de ativos negociados por minuto de 632,04.
De forma geral, o alívio nos DIs encontra suporte na ideia de que a economia no chão permitirá ao Banco Central promover um alívio monetário intenso no ano que vem.
Hoje, a pesquisa Focus do BC trouxe novamente deterioração das expectativas do mercado para a atividade. A projeção para o crescimento do PIB em 2017 caiu pela décima semana consecutiva, saindo de 0,58% do documento anterior para 0,50% no divulgado nesta segunda. Há quatro semanas, o mercado esperava avanço de 0,98% do PIB. Ao mesmo tempo, a estimativa para 2016 piorou levemente, embora já esteja bastante negativa, saindo de -3,48% para -3,49%.
"Só temos visto notícias na linha de atividade mais fraca. Isso torna mais urgente a aceleração do ritmo de corte da Selic, e por isso o mercado todo dia reforça esse ?trade'", diz o sócio-gestor a Leme Investimentos, Paulo Petrassi.
As taxas de juros seguiram em queda mesmo depois da divulgação dos números fiscais do Governo Central de novembro. O dado veio ligeiramente pior que o esperado, com déficit de R$ 38,356 bilhões, contra expectativa de resultado negativo de R$ 37,8 bilhões.
"O mercado está se apegando à sinalização de que a base está com o governo. E isso abre caminho para a aprovação das reformas", diz o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, explicando por que o mercado não tem reagido de forma negativa aos números fiscais.
Ao fim da negociação normal, às 16h, o DI janeiro de 2021 cedia a 11,380% ao ano, frente a 11,420% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 recuava a 11,080%, ante 11,120% no último ajuste.
E o DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para os movimentos da política monetária ao longo de 2017 - caía a 11,570%, contra 11,600% no ajuste anterior.
Na curva de juros da BM&F, o mercado embute cerca de 3,1 pontos percentuais de corte da taxa básica de juros ao longo do ano que vem, com chances de reduções de 0,75 ponto percentual nas quatro primeiras reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2017.
Mas o destaque do dia foi o baixo volume de negócios, que caminha para ser o menor do ano. Até as 16h05, apenas 198.240 contratos de DI de 1 dia haviam trocado de mãos, o que dá uma média de 466,45 por minuto. O dia com giro mais fraco em 2016, 15 de agosto, teve média de ativos negociados por minuto de 632,04.
De forma geral, o alívio nos DIs encontra suporte na ideia de que a economia no chão permitirá ao Banco Central promover um alívio monetário intenso no ano que vem.
Hoje, a pesquisa Focus do BC trouxe novamente deterioração das expectativas do mercado para a atividade. A projeção para o crescimento do PIB em 2017 caiu pela décima semana consecutiva, saindo de 0,58% do documento anterior para 0,50% no divulgado nesta segunda. Há quatro semanas, o mercado esperava avanço de 0,98% do PIB. Ao mesmo tempo, a estimativa para 2016 piorou levemente, embora já esteja bastante negativa, saindo de -3,48% para -3,49%.
"Só temos visto notícias na linha de atividade mais fraca. Isso torna mais urgente a aceleração do ritmo de corte da Selic, e por isso o mercado todo dia reforça esse ?trade'", diz o sócio-gestor a Leme Investimentos, Paulo Petrassi.
As taxas de juros seguiram em queda mesmo depois da divulgação dos números fiscais do Governo Central de novembro. O dado veio ligeiramente pior que o esperado, com déficit de R$ 38,356 bilhões, contra expectativa de resultado negativo de R$ 37,8 bilhões.
"O mercado está se apegando à sinalização de que a base está com o governo. E isso abre caminho para a aprovação das reformas", diz o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, explicando por que o mercado não tem reagido de forma negativa aos números fiscais.
Ao fim da negociação normal, às 16h, o DI janeiro de 2021 cedia a 11,380% ao ano, frente a 11,420% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 recuava a 11,080%, ante 11,120% no último ajuste.
E o DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para os movimentos da política monetária ao longo de 2017 - caía a 11,570%, contra 11,600% no ajuste anterior.
Na curva de juros da BM&F, o mercado embute cerca de 3,1 pontos percentuais de corte da taxa básica de juros ao longo do ano que vem, com chances de reduções de 0,75 ponto percentual nas quatro primeiras reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2017.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.