Dólar avança para casa de R$ 3,21 antes de Trump; juro abandona queda
O dólar mudou de direção e passou a subir frente ao real nesto fim da manhã desta quarta-feira, replicando o movimento da moeda no exterior, que acelerou as altas ante divisas fortes e emergentes em meio à ansiedade antes da coletiva do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. A entrevista está marcada para as 14 horas, no horário de Brasília.
Às 12h43, o dólar comercial subia 0,61%, a R$ 3,2172. Moedas emergentes como um todo operam nas mínimas em dez meses, com a lira turca renovando mínimas recordes frente ao dólar.
O mercado opera em clima de ansiedade à espera da entrevista coletiva de Trump, na qual se espera que ele dê detalhes sobre seus planos econômicos. Caso o dirigente eleito sinalize uma postura mais protecionista, os mercados podem reagir mal, elevando o valor do dólar contra moedas emergentes - entre elas o real.
A depreciação da taxa de câmbio poderia funcionar como mais um elemento a respaldar uma atitude mais conservadora do BC, que optaria assim por uma redução de 0,50 ponto percentual da Selic.
Pesquisa Valor mostrou que, de 38 economistas, 33 esperam corte da Selic em 0,50 ponto em janeiro, de 13,75% ao ano para 13,25%. Cinco projetam 0,75 ponto de baixa, o que levaria a Selic a 13,00%.
Assim como o dólar, os juros futuros de curto prazo abandonaram a queda do começo do dia, inicialmente patrocinada pelo IPCA mais fraco, e tomaram fôlego com a força do dólar e também com a avaliação de que a abertura da inflação não trouxe elementos suficientes para levar o BC a adotar uma postura mais propensa ao afrouxamento monetário.
O DI janeiro de 2018, termômetro das apostas para a política monetária ao longo de 2017, tinha taxa de 11,350%, em alta contra o patamar de 11,330% do ajuste anterior. No piso do dia, foi a 11,310%. O DI janeiro de 2019 marcava 10,870%.
Às 12h43, o dólar comercial subia 0,61%, a R$ 3,2172. Moedas emergentes como um todo operam nas mínimas em dez meses, com a lira turca renovando mínimas recordes frente ao dólar.
O mercado opera em clima de ansiedade à espera da entrevista coletiva de Trump, na qual se espera que ele dê detalhes sobre seus planos econômicos. Caso o dirigente eleito sinalize uma postura mais protecionista, os mercados podem reagir mal, elevando o valor do dólar contra moedas emergentes - entre elas o real.
A depreciação da taxa de câmbio poderia funcionar como mais um elemento a respaldar uma atitude mais conservadora do BC, que optaria assim por uma redução de 0,50 ponto percentual da Selic.
Pesquisa Valor mostrou que, de 38 economistas, 33 esperam corte da Selic em 0,50 ponto em janeiro, de 13,75% ao ano para 13,25%. Cinco projetam 0,75 ponto de baixa, o que levaria a Selic a 13,00%.
Assim como o dólar, os juros futuros de curto prazo abandonaram a queda do começo do dia, inicialmente patrocinada pelo IPCA mais fraco, e tomaram fôlego com a força do dólar e também com a avaliação de que a abertura da inflação não trouxe elementos suficientes para levar o BC a adotar uma postura mais propensa ao afrouxamento monetário.
O DI janeiro de 2018, termômetro das apostas para a política monetária ao longo de 2017, tinha taxa de 11,350%, em alta contra o patamar de 11,330% do ajuste anterior. No piso do dia, foi a 11,310%. O DI janeiro de 2019 marcava 10,870%.
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