Dólar sobe a R$ 3,22 e zera perdas na semana
O dólar fechou em alta frente ao real refletindo um movimento de correção após a queda verificada ao longo da semana. Analistas também afirmam ter visto um fluxo mais negativo de recursos que, junto com a volta de notícias negativas no cenário político, ajudou a intensificar a alta da moeda americana no mercado local.
O dólar comercial subiu 1,43% e fechou cotado a R$ 3,2206. Com isso, a moeda americana encerra a semana perto da estabilidade em ligeira queda de 0,03%. No ano, o dólar cai 0,92%.
No mercado futuro, o contrato para fevereiro avançava 0,92% para R$ 3,233.
Investidores corrigem as posições após a queda do dólar verificada na semana diante da expectativa de aumento da entrada de recursos com a retomada das captações externas.
Depois da Petrobras, Fibria e Raízen terem captado recursos no exterior via a emissão de bônus nesta semana, espera-se que outras empresas como Braskem e Vale anunciem emissões de bônus nos próximos dias.
O Bank of America Merrill Lynch avalia que real ainda está moderadamente sobrevalorizado. "Mantemos uma visão positiva para o peso colombiano e para o novo sol peruano, enquanto preferimos estar neutros em real e no peso mexicano", diz o banco em relatório.
O banco estima que a moeda brasileira está cerca de 3% sobrevalorizada em termos reais ponderado pelo peso da balança comercial, mas os fluxos locais e o processo de desinflação têm ajudado. "O crescimento fraco da produtividade explica por que a taxa de câmbio ainda está sobrevalorizada", aponta o banco em relatório.
No entanto, alguns fatores estão se movendo na direção certa. A inflação se mantém em queda e as projeções para a safra recorde de grãos desaceleraram a inflação de alimentos neste ano. "A inflação esperada mais baixa fortalece a taxa de câmbio nominal", diz o banco em relatório.
O banco, no entanto, ainda recomenda uma posição neutra em real. "A recente falta de ruído político pode sustentar um fluxo positivo no curto prazo. Mas o crescimento econômico ainda tem de aparecer e o BC tem US$ 26,5 bilhões em swaps cambiais que podem começar a ser desmontados novamente se a volatilidade diminuir e o dólar cair abaixo de R$ 3,20", diz o banco.
Outro fator que contribuiu para a correção foi a volta das notícias negativas no cenário político. A Polícia Federal deflagrou hoje a operação Cui Bono, que investiga esquema de fraudes na liberação de crédito junto à Caixa. Entre os alvos da operação está o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira, que foi vice-presidente da Caixa entre 2011 e 2013.
O dólar comercial subiu 1,43% e fechou cotado a R$ 3,2206. Com isso, a moeda americana encerra a semana perto da estabilidade em ligeira queda de 0,03%. No ano, o dólar cai 0,92%.
No mercado futuro, o contrato para fevereiro avançava 0,92% para R$ 3,233.
Investidores corrigem as posições após a queda do dólar verificada na semana diante da expectativa de aumento da entrada de recursos com a retomada das captações externas.
Depois da Petrobras, Fibria e Raízen terem captado recursos no exterior via a emissão de bônus nesta semana, espera-se que outras empresas como Braskem e Vale anunciem emissões de bônus nos próximos dias.
O Bank of America Merrill Lynch avalia que real ainda está moderadamente sobrevalorizado. "Mantemos uma visão positiva para o peso colombiano e para o novo sol peruano, enquanto preferimos estar neutros em real e no peso mexicano", diz o banco em relatório.
O banco estima que a moeda brasileira está cerca de 3% sobrevalorizada em termos reais ponderado pelo peso da balança comercial, mas os fluxos locais e o processo de desinflação têm ajudado. "O crescimento fraco da produtividade explica por que a taxa de câmbio ainda está sobrevalorizada", aponta o banco em relatório.
No entanto, alguns fatores estão se movendo na direção certa. A inflação se mantém em queda e as projeções para a safra recorde de grãos desaceleraram a inflação de alimentos neste ano. "A inflação esperada mais baixa fortalece a taxa de câmbio nominal", diz o banco em relatório.
O banco, no entanto, ainda recomenda uma posição neutra em real. "A recente falta de ruído político pode sustentar um fluxo positivo no curto prazo. Mas o crescimento econômico ainda tem de aparecer e o BC tem US$ 26,5 bilhões em swaps cambiais que podem começar a ser desmontados novamente se a volatilidade diminuir e o dólar cair abaixo de R$ 3,20", diz o banco.
Outro fator que contribuiu para a correção foi a volta das notícias negativas no cenário político. A Polícia Federal deflagrou hoje a operação Cui Bono, que investiga esquema de fraudes na liberação de crédito junto à Caixa. Entre os alvos da operação está o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira, que foi vice-presidente da Caixa entre 2011 e 2013.
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