Dilma repudia prisão de Boulos e PT acusa PM de repressão política
A ex-presidente Dilma Rousseff e o PT se manifestaram na tarde desta terça-feira em repúdio à prisão do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos.
O ativista foi conduzido na manhã de hoje pela Polícia Militar (PM) para depor sob acusação de cometer os crimes de incitação à violência e desobediência civil durante uma ação de reintegração de posse na região da Avenida Ragueb Chohfi, no bairro de São Mateus, na zona leste de São Paulo.
Dilma classificou a detenção como "inaceitável". "Prender Guilherme Boulos, quando defendia um desfecho favorável às famílias da Vila Colonial em São Paulo, evidencia um forte retrocesso. Mostra a opção por um caminho que fere nossa democracia e criminaliza a defesa dos direitos sociais do nosso povo", disse a ex-presidente em texto publicado no Facebook.
Já o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), divulgou nota em que afirma que a prisão é "arbitrária" teve caráter de repressão política por parte da Polícia Militar de São Paulo.
"Em vez de garantir o diálogo, a polícia optou pela repressão explícita, usando um dispositivo arcaico do Código Penal - a acusação de "desobediência civil" - para justificar a prisão de um dirigente político, ação que é típica de regimes totalitários", disse Zarattini.
A bancada do PT, acrescentou o deputado, irá tomar todas as medidas necessárias para garantir a soltura de Guilherme Boulos e cobrará a apuração quanto aos abusos cometidos por agentes da lei.
Boulos já prestou depoimento e deve ser liberado ainda nesta tarde, segundo a Polícia Civil.
O ativista foi conduzido na manhã de hoje pela Polícia Militar (PM) para depor sob acusação de cometer os crimes de incitação à violência e desobediência civil durante uma ação de reintegração de posse na região da Avenida Ragueb Chohfi, no bairro de São Mateus, na zona leste de São Paulo.
Dilma classificou a detenção como "inaceitável". "Prender Guilherme Boulos, quando defendia um desfecho favorável às famílias da Vila Colonial em São Paulo, evidencia um forte retrocesso. Mostra a opção por um caminho que fere nossa democracia e criminaliza a defesa dos direitos sociais do nosso povo", disse a ex-presidente em texto publicado no Facebook.
Já o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), divulgou nota em que afirma que a prisão é "arbitrária" teve caráter de repressão política por parte da Polícia Militar de São Paulo.
"Em vez de garantir o diálogo, a polícia optou pela repressão explícita, usando um dispositivo arcaico do Código Penal - a acusação de "desobediência civil" - para justificar a prisão de um dirigente político, ação que é típica de regimes totalitários", disse Zarattini.
A bancada do PT, acrescentou o deputado, irá tomar todas as medidas necessárias para garantir a soltura de Guilherme Boulos e cobrará a apuração quanto aos abusos cometidos por agentes da lei.
Boulos já prestou depoimento e deve ser liberado ainda nesta tarde, segundo a Polícia Civil.
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