Velório e enterro de Teori serão em Porto Alegre a pedido da família
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse nesta quinta-feira estar "profundamente consternada" com a morte do ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato na corte. Zavascki morreu em um acidente aéreo nesta quinta-feira à tarde e, segundo Cármen Lúcia, seu funeral será realizado em Porto Alegre, a pedido da família, que lá reside.
"Estamos profundamente consternados, como podem imaginar, como seres humanos [com a perda] de uma pessoa muito especial, que é o ministro Teori. Um juiz exemplar, um amigo superafetuoso, leal, digno. É uma perda humana, uma perda cívica, uma perda para o Judiciário brasileiro, para a sociedade brasileira", disse Cármen Lúcia, pouco depois de chegar à sede do Supremo, em Brasília.
A ministra estava em Belo Horizonte, onde acabara de desembarcar, quando soube da morte do colega. Ela, então, decidiu imediatamente regressar à capital federal.
Cármen confirmou que Zavascki será velado e enterrado em Porto Alegre, a pedido da família, apesar da tradição de o Supremo receber os funerais de seus membros.
"[O funeral] vai ser em Porto Alegre, a pedido da família e por decisão da família, que evidentemente o Supremo não só acata, com dá todo o suporte. Estamos respeitando o pedido formulado por eles", afirmou. "Nós somos solidários com a família. A gente se ressente e vai se ressentir sempre da perda de um juiz como esse. E esperamos agora que o desenlace dos acontecimentos siga de uma maneira bem humana."
A ministra disse ter enviado o diretor-geral do STF, Eduardo Toledo, ao Estado do Rio, onde ocorreu o acidente. Ele realizará os trâmites necessários para a liberação do corpo de Teori.
"O Judiciário brasileiro hoje está todo enlutado. Acho que a sociedade brasileira hoje tem um luto", disse Cármen.
Questionada sobre se a morte de Teori afetaria o andamento da Lava-Jato na Corte, ela respondeu: "Por enquanto, a minha dor é humana [...]. Eu vou hoje ficar na parte só humana".
"Estamos profundamente consternados, como podem imaginar, como seres humanos [com a perda] de uma pessoa muito especial, que é o ministro Teori. Um juiz exemplar, um amigo superafetuoso, leal, digno. É uma perda humana, uma perda cívica, uma perda para o Judiciário brasileiro, para a sociedade brasileira", disse Cármen Lúcia, pouco depois de chegar à sede do Supremo, em Brasília.
A ministra estava em Belo Horizonte, onde acabara de desembarcar, quando soube da morte do colega. Ela, então, decidiu imediatamente regressar à capital federal.
Cármen confirmou que Zavascki será velado e enterrado em Porto Alegre, a pedido da família, apesar da tradição de o Supremo receber os funerais de seus membros.
"[O funeral] vai ser em Porto Alegre, a pedido da família e por decisão da família, que evidentemente o Supremo não só acata, com dá todo o suporte. Estamos respeitando o pedido formulado por eles", afirmou. "Nós somos solidários com a família. A gente se ressente e vai se ressentir sempre da perda de um juiz como esse. E esperamos agora que o desenlace dos acontecimentos siga de uma maneira bem humana."
A ministra disse ter enviado o diretor-geral do STF, Eduardo Toledo, ao Estado do Rio, onde ocorreu o acidente. Ele realizará os trâmites necessários para a liberação do corpo de Teori.
"O Judiciário brasileiro hoje está todo enlutado. Acho que a sociedade brasileira hoje tem um luto", disse Cármen.
Questionada sobre se a morte de Teori afetaria o andamento da Lava-Jato na Corte, ela respondeu: "Por enquanto, a minha dor é humana [...]. Eu vou hoje ficar na parte só humana".
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