Confiança da indústria bate em janeiro maior nível desde maio de 2014
Com melhora tanto na percepção sobre a situação atual quanto nas expectativas, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 4,3 pontos em janeiro, para 89 pontos, o maior nível desde maio de 2014, quando alcançou 92,2, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,0 ponto, para 86,7 pontos. O resultado é melhor que o apontado na prévia do indicador de confiança do setor, divulgada na semana passada, de avanço de 3,1 pontos.
"Com a alta expressiva de janeiro, o ICI recupera o terreno perdido após setembro, quando o desapontamento com a evolução dos negócios no segundo semestre interrompeu a tendência de alta que vinha sendo observada no ano passado. O setor parece estar reagindo a uma combinação de aceleração da produção no final do ano e do ritmo de queda dos juros a partir de janeiro", afirma, em nota, Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV-Ibre.
A alta da confiança foi observada em 15 de 19 segmentos industriais pesquisados e estendeu-se às considerações do setor sobre a situação atual e também às expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) avançou 4,7 pontos, para 91,0 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 3,8 pontos, para 87,0 pontos.
A maior contribuição para a melhora das expectativas em janeiro veio do indicador que mede as perspectivas para o pessoal ocupado nos três meses seguintes, que subiu 7,4 pontos, para 89,2 pontos, recuperando a perda acumulada de 6,0 pontos nos cinco meses anteriores. Houve elevação do percentual de empresas que projetam aumento de pessoal ocupado, de 11,1% para 14,1% do total, e redução da parcela das que preveem diminuição do quadro de pessoal, de 21,7% para 16,7%.
O indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios exerceu a maior influência no aumento do ISA neste mês. Após três quedas sucessivas, o indicador subiu 5,2 pontos em janeiro, para 82,9 pontos. O percentual de empresas que consideram a situação dos negócios boa aumentou de 10,7% para 16,7% do total; o das que a consideram fraca diminuiu, de 46,7% para 43,5%. Apesar da melhora, o indicador permanece há quatro meses como o menor entre os componentes do ICI, indicando que a percepção em relação ao estado geral dos negócios é ainda pior que a percepção em relação ao nível de atividade.
Por fim, a sondagem da FGV também mostrou que a indústria esteve menos ociosa em janeiro. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) atingiu 74,6%, 1,7 ponto percentual acima de dezembro, quando havia sido registrado o patamar mínimo histórico para a série iniciada em 2001.
Esta edição da sondagem colheu informações de 1.089 empresas entre os dias 2 e 26 deste mês.
Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,0 ponto, para 86,7 pontos. O resultado é melhor que o apontado na prévia do indicador de confiança do setor, divulgada na semana passada, de avanço de 3,1 pontos.
"Com a alta expressiva de janeiro, o ICI recupera o terreno perdido após setembro, quando o desapontamento com a evolução dos negócios no segundo semestre interrompeu a tendência de alta que vinha sendo observada no ano passado. O setor parece estar reagindo a uma combinação de aceleração da produção no final do ano e do ritmo de queda dos juros a partir de janeiro", afirma, em nota, Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV-Ibre.
A alta da confiança foi observada em 15 de 19 segmentos industriais pesquisados e estendeu-se às considerações do setor sobre a situação atual e também às expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) avançou 4,7 pontos, para 91,0 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 3,8 pontos, para 87,0 pontos.
A maior contribuição para a melhora das expectativas em janeiro veio do indicador que mede as perspectivas para o pessoal ocupado nos três meses seguintes, que subiu 7,4 pontos, para 89,2 pontos, recuperando a perda acumulada de 6,0 pontos nos cinco meses anteriores. Houve elevação do percentual de empresas que projetam aumento de pessoal ocupado, de 11,1% para 14,1% do total, e redução da parcela das que preveem diminuição do quadro de pessoal, de 21,7% para 16,7%.
O indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios exerceu a maior influência no aumento do ISA neste mês. Após três quedas sucessivas, o indicador subiu 5,2 pontos em janeiro, para 82,9 pontos. O percentual de empresas que consideram a situação dos negócios boa aumentou de 10,7% para 16,7% do total; o das que a consideram fraca diminuiu, de 46,7% para 43,5%. Apesar da melhora, o indicador permanece há quatro meses como o menor entre os componentes do ICI, indicando que a percepção em relação ao estado geral dos negócios é ainda pior que a percepção em relação ao nível de atividade.
Por fim, a sondagem da FGV também mostrou que a indústria esteve menos ociosa em janeiro. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) atingiu 74,6%, 1,7 ponto percentual acima de dezembro, quando havia sido registrado o patamar mínimo histórico para a série iniciada em 2001.
Esta edição da sondagem colheu informações de 1.089 empresas entre os dias 2 e 26 deste mês.
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