Aloysio: Acordos e redução de barreiras serão prioridades do Itamaraty
Aumentar a rede de acordos comerciais, reduzir o número de barreiras injustificadas aos produtos brasileiros e atrair mais investimentos produtivos são as três prioridades do chanceler Aloysio Nunes à frente do Ministério das Relações Exteriores. Ele fez um discurso com as diretrizes da nova política externa para empresários e executivos estrangeiros no Latin American Cities Conferences, que ocorre hoje, em Brasília.
O avanço das negociações de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, acordos de investimentos e de compras governamentais no âmbito do Mercosul, aproximação com o México foram algumas ações citadas pelo ministro como prioritárias na agenda comercial.
"O Brasil ainda tem uma participação tímida no comércio internacional", disse Aloysio, lembrando que o país tem a sétima economia do mundo, mas ocupa apenas a 35ª posição no ranking de exportações e importações da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Segundo ele, os novos acordos terão uma "concepção universalista", o que significa se engajar em negociações com países de diferentes estágios de desenvolvimento. O chanceler acrescentou que o Mercosul deve ser uma "plataforma efetiva" para aumentar a competitividade das economias do Cone Sul.
Aloysio afirmou que há "sinais alentadores" para a retomada do crescimento econômico e mencionou o aumento de 18,3% da corrente de comércio brasileira no primeiro bimestre deste ano. Para ele, este não é um governo de transição. "É um governo reformista, que está refazendo os fundamentos da nossa economia e abrindo uma nova fase de desenvolvimento do Brasil, após a superação da crise."
O ministro só comentou superficialmente as restrições anunciadas por importadores às carnes brasileiras, tratando o episódio como "incidente". "Eu não diria crise."
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