Juros futuros curtos têm novo dia de queda na véspera de Copom
As taxas de juros de vencimentos até 2020 tiveram nova queda nesta terça-feira, na penúltima oportunidade para investidores montarem posições alternativas para a decisão de política monetária de amanhã.
O DI janeiro de 2018 é o mais negociado do dia, com 270.050 ativos transacionados. Essa taxa reflete apostas para o orçamento de cortes de juros ao longo de 2017, um dos pontos sobre o qual o mercado espera alguma sinalização no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de amanhã sobre a Selic.
Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro de 2018 caía a 9,620% (9,670% no ajuste anterior).O DI julho de 2017 - que reflete apostas para as reuniões de abril e maio - era o terceiro mais movimentado, com 158.215 ativos negociados. A taxa era cotada a 10,749% (10,789% no ajuste anterior).
O DI janeiro de 2019 recuava a 9,370% (9,380% no último ajuste).Já o DI janeiro de 2021 ainda subia, estando em 9,820% (9,810% no ajuste de ontem). A taxa, porém, saiu da máxima do dia (9,860%), conforme o ambiente externo também indicou alguma melhora.
O maior prêmio nos contratos de prazos mais longos se deu em meio ao ainda cauteloso noticiário sobre a reforma da Previdência. O relator do projeto, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmou nesta terça-feira que a regra de transição para novos critérios de aposentadoria não terá uma idade mínima de corte e o "pedágio" exigido - tempo que o trabalhador terá de contribuir a mais para solicitar o benefício - será menor do que os 50% propostos pelo governo federal.
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