Com o Galeão, Odebrecht repassou R$ 4 milhões a Moreira Franco
O ex-presidente da Odebrecht Transport Paulo Cesena afirmou, em seu depoimento ao Ministério Público Federal, no âmbito de acordo de delação premiada, que em 2014, após garantir a concessão do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, foi informado pelo ex-diretor da área de Infraestrutura da Odebrecht, Benedicto Júnior, de que o então secretário da Aviação Civil solicitou pagamento de R$ 4 milhões ao ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho pelo desfecho do leilão favorável a companhia. O repasse foi feito sob pretexto de doação eleitoral.
"Fui informado que um valor de R$ 4 milhões seria alocado do meu centro de custo na Odebrecht Transport como uma contrapartida por tudo aquilo que o ministro Moreira Franco havia se empenhado nos temas relacionados à concessão do Galeão", disse Cesena.
De acordo com o delator, Moreira interferiu na época do lançamento do edital da segunda rodada de concessões de aeroportos, durante o ano de 2013, na manutenção de cláusulas que aumentariam as chances da Odebrecht. Com as cláusulas mantidas, o consórcio liderado pela Odebrecht venceu o leilão para administrar o aeroporto do Galeão pelo valor de R$ 19 bilhões.
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