IGP-M cai 0,95% na 1ª prévia de julho, menor taxa para o período
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 0,95% na primeira prévia de julho, após registrar queda de 0,51% no mesmo período em junho, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a menor taxa registrada em uma primeira prévia de toda a série histórica do IGP-M, iniciada em junho de 1989.
No acumulado em 12 meses, o IGP-M cai 1,89%. Os IGPs (M, 10 e DI) caem em conjunto desde abril deste ano. O IGP-DI recua desde março. Em julho, o IGP-M inicia o mês já com forte deflação.
A queda da primeira prévia foi influenciada pelo recuo nos preços ao produtos e também ao consumidor, enquanto na construção civil a inflação desacelerou.
Segundo dados da FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,44% na primeira prévia de julho, após queda de 1,07% no mesmo período em julho. A taxa dos bens finais saiu de alta de 0,47% para queda de 1,29%, por causa dos alimentos in natura (de 3,09% para -6,49%). Bens intermediários aprofundaram a queda de 0,27% para 0,66% no período, puxados por combustíveis e lubrificantes para a produção (de 0,50% para -3,22%). As matérias-primas brutas caíram 2,57%, menos que o recuo de 3,95% na primeira prévia de junho. Destacaram-se: minério de ferro (-17,19% para -4,76%), bovinos (-2,49% para -1,36%) e cana-de-açúcar (-2,30% para -1,86%). Em sentido oposto, vale mencionar: soja em grão (2,21% para -0,61%), milho em grão (-3,45% para -6,28%) e algodão (em caroço) (-0,44% para -7,19%).
No Índice de Preços ao Consumidor (IPC) a queda foi de 0,12%, no primeiro decêndio de julho, após alta de 0,13% em junho. Cinco das oito classes de despesa do índice cederam com destaque para o grupo Habitação (0,50% para -0,10%), em que a conta de luz saiu de alta de 3,32% para queda de 2,44%.
Também caíram as taxas de Alimentação (-0,26% para -0,63%), Transportes (-0,10% para -0,38%), Despesas Diversas (0,37% para 0,05%) e Comunicação (0,07% para -0,04%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: carnes bovinas (0,62% para -1,58%), gasolina (0,34% para -2,91%), tarifa postal (4,94% para zero) e tarifa de telefone móvel (0,03% para 0,00%), respectivamente.
Em contrapartida, Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,64%), Vestuário (0,55% para 0,96%) e Educação, Leitura e Recreação (0,05% para 0,07%) subiram puxados por medicamentos em geral (-0,20% para 0,23%), roupas (0,42% para 1,30%) e show musical (0,68% para 1,82%), respectivamente.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou de 1,43% para 0,06% entre a primeira prévia de junho e a primeira de julho. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços caiu 0,01%, a mesma taxa registrada no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra subiu 0,12%, bem menos que em junho, quando avançou 2,62%.
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