Saques de contas inativas do FGTS superam previsão do governo
O saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) superou a expectativa inicial do Ministério do Planejamento. Segundo estudo divulgado pela Secretária de Planejamento e Assuntos Econômicos (Seplan), de 10 de março a 12 de julho, foram sacados R$ 41,8 bilhões das cerca de 25 milhões de contas inativas. Em março, a estimativa de saque das contas inativas era de R$ 34,5 bilhões.
Para o secretário da Seplan, Marcos Ferrari, a estimativa inicial era que apenas 70% dos saques fossem efetivados, "mas já estamos chegando a 100% de saques, cerca de R$ 43,6 bilhões". De acordo com o estudo, a maioria dos recursos foi utilizada para quitar dívidas (36%).
Por meio de nota da assessoria de imprensa do Planejamento, Ferrari informou que os recursos das contas inativas "desafogaram a renda das famílias e permitiram que elas retomassem o consumo". Aliada à atual redução das taxas de juros, a expectativa é que esses impactos se estendam também para os próximos meses", comentou.
"Nesse período de liberação dos saques do FGTS, nota-se aumento das vendas de varejo, em especial de supermercados, celulares e automóveis. Nota-se também redução do uso de cheque especial e cartão de crédito e aumento do financiamento de veículos. Houve redução da inadimplência, do endividamento e do comprometimento de renda, além de aumento da confiança do consumidor e do comércio. Nota-se também aumento da captação líquida das cadernetas de poupança", informou o ministério, que usa números de birô de crédito, como o SPC, Banco Central e entidades como Abras (supermercados), Abinee (eletroeletrônicos) e Fenabrave (veículos).
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